
Sendo este um espaço de marés, a inconstância delas reflectirá a intranquilidade do mundo.
Ficar-nos-á este imperativo de respirar o ar em grandes golfadas.
Goa, um poema vivo
No próximo dia 15 de Abril, pelas 15h30, a convite da Casa de Goa e no seu auditório, em Lisboa (à Calçada do Livramento, nº 17) terá lugar uma sessão subordinada ao tema Goa, um poema vivo, na qual, com José Fanha e Ana Freitas, participarei na leitura de poemas alusivos ao tema proposto.
Haverá, também, danças e cantares de Goa – com a participação do Ekvat, bem como uma exposição de desenho, pintura e escultura de três artistas que visitaram Goa pela primeira vez
Programa aliciante – digo eu, com toda a imodéstia – mas porque me parece, na verdade, um aliciante programa, conhecendo como conheço a organização do evento.
Apareçam, pois, que a vossa presença enriquecerá, decerto, o evento.
o Dia Mundial da Poesia
e o 15º aniversário da Comunidade de Leitores e Cinéfilos
das Caldas da Rainha
No próximo sábado, dia 14 de Abril, pelas 14h30, na Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha, celebrar-se-á o 15º aniversário da profícua actividade da Comunidade de Leitores e Cinéfilos das Caldas da Rainha, a par da celebração do Dia Mundial da Poesia.
Para além da programação – que podem ver no cartaz abaixo -, muito me honra ombrear com Isabel Gouveia na homenagem que terá lugar, pelo acompanhamento que sempre demos a esta Comunidade, no seu labor incessante e ao longo já de quinze anos.
Não ficando as Caldas da Rainha logo ali ao virar da rua, não será tão distante assim que não possa contar com a vossa visita para enriquecimento do evento. Apareçam, pois, que a boa recepção está assegurada…
Programa:
Damos a conhecer as linhas gerais do programa da Comemoração dos 15 anos de actividades da Comunidade de Leitores e Cinéfilos, Comemoração do Dia Mundial da Poesia e Homenagem aos Poetas Isabel Gouveia e Jorge Castro, na Biblioteca Municipal e dos principais participantes, No próximo sábado, dia 14 de Abril na Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha.
A Comunidade de Leitores e Cinéfilos das Caldas da Rainha celebra o seu 15.º Aniversário, a 40.ª Sessão Cultural na Biblioteca, a Comemoração do Dia Mundial da Poesia e uma justíssima homenagem aos Poetas Isabel Gouveia e Jorge Castro, que, com uma vasta obra literária publicada, são Membros Honorários da Comunidade de Leitores e Cinéfilos, há 15 anos colaboram com a Comunidade em todas as acções culturais e, entre outros prémios, receberam Medalhas de Mérito Cultural, atribuídas, respectivamente, pelas Câmaras Municipais de Caldas da Rainha e de Cascais.
A sessão, como habitualmente, inclui Poesia, Canto, Dança e Música, estando já garantida a presença, dos homenageados, Isabel Gouveia e Jorge Castro. Este ano, as participações especiais são, da Orquestra Juvenil da Vila de A dos Francos, dirigida pelo Maestro Diogo Esteves, que vai tocar, Castle Hill Overture, de Anne McGinty; The Teempes, de Robert W, Smith; Celtic Air and Dance; Tequila e Land of Hope and Glory, de Sir Edward Elgar; da cantora e poeta Joana Rodrigues, de Lisboa e do Grupo de Dança Super Flash, dirigido pela Coreógrafa Sónia Luís, de Caldas da Rainha, que vai interpretar os temas de grandes clássicos do teatro e cinema musicais, O Fantasma da Ópera e West Side Story.
Também vão participar os poetas, de Coruche, Ana Freitas, Ernesto Fonseca, Gabriela Rangel, Idália Silva e Maria Augusta Ambrósio; de Carcavelos, Carlos Feio, David Silva e Eduardo Martins e Graça Patrão; das Caldas da Rainha, os poetas Mena Santos, Maria Portugal e Lucinda Pratas, e pela Universidade Sénior, António Vicente e Victor Duarte. Participam também das Caldas da Rainha, José Nuno Valadas e Rúben Dias. A sessão termina às 17.30 h.
P’ la Comunidade de Leitores e Cinéfilos das Caldas da Rainha
Carlos e Palmira Gaspar
fui (fomos) reclassificado(s)… (?)
Presumo tratar-se de anedota… ou, talvez, não. Mas atendendo à sua laracha, aqui fica. Na verdade, fui, ao longo da vida, recebendo reclassificações profissionais, nomeadamente, que quase nunca fizeram grande sentido. Porque não mais esta?
OMS reclassifica conceito de jovem / idoso
Anteriormente, uma instituição Inglesa (Friendly Society Act) definiu, em 1875, que idosos eram indivíduos a partir de 50 anos…
A Organização Mundial de Saúde (OMS), terá feito uma nova avaliação do conceito de «ser jovem, ter meia idade e ser velho»…
01) menor de idade: 0 a 17 anos (alguns de 17, na verdade, parecem… – felizmente, nem todos);
02) jovens: 18 a 65 anos (este «alargamento» deixa-me cheio de um contentamento pueril ainda que inconsequente);
03) meia idade: 66 a 79 anos (exactamente onde se encontra a virtude: no meio! Lamentavelmente, nesse mesmo «meio» muitas outras coisas se vão perdendo…);
04) idosos: 80 a 99 anos (coitados…!);
05) idosos de longa vida: maiores de 100 anos (poderia sugerir-se a designação de idosos p.c. ou, até, gestores do tempo séniores, sei lá…).
- Os itálicos são de minha responsabilidade.
a 105ª sessão das Noites com Poemas com o Júlio Conrado
– imagens e comentários
Existindo informação complementar, em entrada anterior, acerca das personagens deste nosso mais recente evento, cumpre-me, entretanto, destacar toda a especial envolvente deste encontro, em que contávamos, enquanto convidado, com Júlio Conrado (prosador, ensaísta, poeta…, enfim, escritor), falando de si na primeira pessoa, mas também excelentemente apresentado pelo Professor José d’Encarnação, que nos transmitiu uma visão inspirada e motivadora ao passear-se pela obra daquele nosso convidado.
Porquê esse destaque? Ora, porque estivemos com uma noite de vendaval chuvoso, de futebol televisivo e, para complementar o ramalhete de razões de dispersão, um espectáculo com o Jorge Palma, em Oeiras. E, ainda assim, cerca de cinquenta pessoas (heróis, heroínas? Combatentes, seguramente…) se deslocaram à Biblioteca Municipal de Oeiras para acompanhar esta nossa sessão! Notável e digno de realce, obviamente.
O Sexteto 5+1, que nos chegou de A dos Francos (Caldas da Rainha) e de quem se deve ressaltar, também, o espírito abnegado para calcorrear tanto quilómetro e em tais condições para esta partilha, constituiu um belo contributo a esta sessão das Noites com Poemas.
As moçoilas que constituem este grupo (e também integram a Banda Filarmónica e a Orquestra de Sopros de A dos Francos) são a Rafaela Esteves (clarinete), a Margarida Lourenço (clarinete), a Mafalda Filipe (saxofone tenor) a Beatriz Estevão (clarinete), a Ana Rita Louro (clarinete) e a Sara Lourenço (clarinete). E fica o merecido aplauso!
A obra apresentada trouxe-nos Carl Maria Von Weber, Robert Hinchliffe, Franz Liszt,Sarah Watts, Mark Goddard, Brian Chapple e Paul Harvey… Ah, têm pena de não ter ouvido? Pois é… para a próxima, já sabem: basta vir.
Carlos Gaspar, da Comunidade de Leitores e Cinéfilos das Caldas da Rainha – acompanhado pela «nossa» Palmira, sempre e bem -, apresentando o Sexteto 5+1.
Depois, um grupo de amigos, deambulando pela poesia de Júlio Conrado:
Francisco José Lampreia, Carlos Peres Feio, Eduardo Martins e Jorge Castro
Júlio Conrado celebra, em grande economia de tempo, os 55 anos de carreira literária, bem como a sua extensa bibliografia, que muito mais tempo mereceria. Felizmente, ao longo da sessão, foi decorrendo uma apresentação ilustrativa de muitos episódios e realizações da vida de Júlio Conrado, que, de algum modo, supriram o que a escassez do tempo sempre inibe.
A «mesa», com Jorge Castro, Júlio Conrado e José d’Encarnação
José d’Encarnação em interessada e interessante divulgação apologética da obra (e da personalidade) do autor
E a sessão, como habitualmente, decorreu depois com o tributo feito pelos presentes, a Júlio Conrado e a Carcavelos – território de afectos do autor – , em forma de poema a várias mãos:
Francisco José Lampreia,
Carlos Peres Feio…
– Graça Patrão
– Lucinda Pratas…
– Eduardo Martins
– Ana Freitas
– Francisco Queiroz…
– Jorge Castro, anfitrião honrado e grato por mais uma sessão de mão-cheia.
fotografias de Lourdes Calmeiro
o verdadeiro Capitão Gancho era português… – mas alguém duvidaria…?
Fui, há dias, em visita à muito interessante exposição Entre a Cruz e o Crescente – o resgate de cativos, patente na Torre do Tombo, em Lisboa, e associada à evocação dos 800 anos da fundação do Convento da Trindade de Lisboa, que recomendo vivamente, pois dá elaborado testemunho de uma circunstância histórica muito pouco divulgada: o resgate dos captivos, que se revela, muito para além de mero exercício de soberania em conflitos vários entre países, mais como um lucrativo negócio, institucionalizado em diversos momentos da História.
A exposição desenvolve-se em torno dos seguintes temas:
- A Ordem da Santíssima Trindade – a presença em Portugal
- Um negócio piedoso – a apreensão de captivos
- Uma obra mui nobre e pia – o resgate de captivos
- O Convento da Santíssima Trindade de Lisboa – 800 anos de História
E assim foi que, nesta exposição, descobri a existência de um captivo – nascido lá pelos idos de 1656, no lugar da Ribeira dos Flamengos, ilha do Faial, nos Açores – de sua graça José Cardoso, em prestação de serviço como tripulante em nau portuguesa, que fora aprisionado por navio pirata de Argel, com a idade de 18 anos.
Aos 42 anos, após uma vida repleta de aventuras mais ou menos desgraçadas – foi de escravo a capitão de embarcação pirata, e tendo, entretanto, adoptado o nome de Mustafá Gancho, esse mesmo! -, acaba nas mãos da nossa Santa Inquisição, após captura da embarcação que, na altura, capitaneava, acusado de ter aderido à fé muçulmana…
O nome estranho seria proveniente do senhor turco a quem fora vendido como escravo (Mustafá) e o Gancho estaria associado a uma deformação na mão direita, resultante de ferida em combate, pelo qual passou a ser conhecido.
Mas há lá alguma costura do mundo onde não tenha estado um português a meter o nariz? Até o Capitão Gancho!!!
E quantas aventuras cinematograficamente desperdiçadas! À consideração do Presidente Marcelo, a eventualidade do resgate da sua imagem aventureira…
Se subsistirem dúvidas nos vossos espíritos, podem sempre consultar as fontes:
http://arlindo-correia.com/100513.hotmail
http://wwlw.rtp.pt/acores/graciosa-online/o-pirata-dos-flamengos_51019
NOTA FINAL – Eu sei que o folheto da exposição refere «o resgate dos cativos». Mas não consigo habituar-me à ideia de que esses tais «cativos» possam tê-lo sido através de alguma «catura»… Assim, pois, CAPTIVOS, vítimas, sim, de uma eposódica CAPTURA.
105ª Sessão das Noites com Poemas com o escritor Júlio Conrado
(Conforme mensagem enviada por Rui Lemos)
A viagem continua. Cá vamos nós para mais uma sessão das Noites com Poemas, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, debaixo da especial supervisão e organização do Jorge Castro que, como sempre, nos traz um convidado excelente e sempre bem acompanhado pelos poetas da casa que farão as suas intervenções.
Desta vez temos um sócio da EMACO, o escritor Júlio Conrado. Sigam as sábias palavras do Jorge:
No próximo dia 23 de Março (sexta-feira), pelas 21 horas, na Biblioteca Municipal de Oeiras, na próxima sessão das Noites com Poemas, contaremos, como convidado, com o escritor e crítico literário – simbiose de curiosa gestão e não isenta de risco… – Júlio Conrado.
Propõe-nos o convidado, como tema:
– Carcavelos nos 55 anos de carreira literária de Júlio Conrado
O Professor José d’Encarnação trará consigo, também, o seu testemunho amigo, sempre precioso, e alguns amigos mais preencherão o serão com poemas do autor e não apenas. Teremos, então, entre outros, Ana Freitas, Carlos Peres Feio, Eduardo Martins, Francisco José Lampreia… e por aí fora.
Carcavelos virá, também e necessariamente, à baila com poesia à mistura e, ainda, como elemento surpresa, um breve desempenho musical do Sexteto 5+1 (5 Clarinetes+1 Saxofone Tenor), com o apoio da Direcção da Sociedade de Instrução Musical e Recreio de A-dos-Francos (Caldas da Rainha) e da Junta de Freguesia da mesma localidade. Sim, porque isto anda tudo ligado… e mais não digo. Já sabem: o melhor é experimentá-lo.
Contamos, como sempre, com a vossa presença para que esta sessão plenamente se realize.
Perfil e bibliografia do autor:
Maratona de Poesia, em Oeiras
Uma excelente iniciativa, da autoria do amigo Josá Mendonça, no Dia Mundial da Poesia, em que também participarei:
há mar e mar… um que é de trazer areia, o outro de a levar
Por vezes, ele há um mar que não dá a mínima importância ao cuidado dos homens em manter uma praia com ar de ser sempre uma praia igual…
… e, depois, vem outro mar que desfaz o que o anterior fez, mostrando o que ele próprio esconde.
E, de súbito, desvenda a arriba fóssil que existe ali, em Carcavelos, e que muito poucas vezes está visível.
É uma espécie de sandes de conchas, como se em determinado momento longínquo, tudo o que fosse ostra à face da terra (ou quase) tivesse escolhido Carcavelos para residência definitiva.
Os desígnios da Mãe Natureza são insondáveis e sempre misteriosos. O que terá acontecido ali? Terá ocorrido a existência, no local, de algum pólo universitário para ostras? Ou terão, tão-só, sido votadas ao ostracismo?
inquietação encalhada
O cargueiro encalhou no baixio junto ao Bugio. Para além da rima intempestiva, nada de novo a assinalar.
Mas a informação absolutamente colateral de que o cargueiro transportará areia para Marrocos deixa-me na maior das perplexidades:
- ou a minha ignorância tem transcendências insondáveis e, como se apura, inexploradas…
- ou uma questão terá certa relevância e apropósito: areia para Marrocos? Mas, então, o Sahara não fica ali tão perto…?
maratona de poesia em Oeiras
– 21 de Março de 2018
Em 21 de Março decorrerá a Maratona de Poesia, em Oeiras, em que também participarei.
Assim, a partir das 18 horas desse dia haverá farta escolha, distribuída por diversos espaços culturais localizados no centro histórico de Oeiras.
Segue o quadro geral, com indicação de horários e respectivos locais, bem como indicação de participantes e temas a abordar.