Novidade importante para quem esteja em condições de fazer meninos: se o fizerem por estes dias irão ter a licença parental a tempo de assistirem ao mundial de futebol, em casa.
Isto acabei eu de apurar num anúncio que está a passar nas televisões.
Claro que, acabado o mundial, as crianças-pretexto poderão ser descartadas. Não sei se já estão previstos e contemplados saquinhos autárquicos para o efeito…
Depois, queixamo-nos da ausência de valores na sociedade…
Crónica 2
Um concerto divulgado por uma câmara municipal. Tentativa de reserva de lugares para esse concerto através de número indicado pela mesma câmara. – Ah, não… para esse concerto terá de ligar para o 1820. – Muito obrigado. – Está, sim? Olhe, eu queria reservar bilhetes para o espectáculo x, que ocorrerá em tal sítio, no dia assim-assado. – Ah, pois, mas nós não temos esse concerto comercializado nos nossos serviços. Terá de enviar uma mensagem para o email tal-e-coiso@xpto.com. – Muito obrigado. Assim farei…
De súbito, trás-catrapás! A chamada que acabou de fazer vai custar-lhe este mundo e o outro, porque esse recurso não faz parte do seu pacote.
Eu sempre digo que, estas coisas, quando envolvem pacotes, não são de fiar…
Crónica 3
Cidadão atento, idoso e cuidadoso, decidi aderir, desde a primeira hora e tendo em vista a minha qualidade de vida, ao anunciado programa de vacinação em curso.
Dirigi-me à farmácia mais próxima e informei a simpática jovem que me acolheu que pretendia inscrever-me para a vacina contra o aumento do preço da energia e dos combustíveis.
A jovem, depois de estar a olhar fixamente para mim durante cerca de dois minutos, informou-me de que essas vacinas estão, ainda, atrasadas mas eu que estivesse tranquilo pois ela iria ligar para uma tal von der Leyen – que deve ser a dona da farmácia… – e que me informaria logo que tivesse notícias.
Isto, sim, é um bom serviço público. Agradeci, encarecidamente, à simpática jovem e regressei a casa, feliz por ter nascido.
Crónica 4
Passeando-me, amiúde, por uma praia de belo areal (com incidência no IMI) e deparando com grande profusão de almas nobres que levam os seus animais de estimação – leia-se cãezinhos, canzarrões e vira-latas – a tomar o seu solzinho bronzeador e consequente mergulho nas salsas ondas (estou a referir-me aos animais, claro, que para os donos a água tem andado um bocado fria), apesar dos letreiros que nos avisam – pelos vistos não a todos mas só a alguns – que tal benfeitoria é proibida, dei por mim a pensar porque não seguir tão belo exemplo e facultar aos meus protegidos tal benesse.
Isto porque ou prevaricamos todos ou haja moralidade… e os meus bichinhos têm, tal como eu, iguais direitos em relação aos demais.
Com a minha gata, fora de hipótese. Demasiado senhora do seu focinho, declarou guerra a qualquer trela, quase morrendo enforcada na nespereira, para a qual fugiu espavorida, quando lhe coloquei tal adereço, rapidamente se enleando na galharia onde ficou pendurada…
Mas já a vaca Aldegundes me pareceu uma boa alternativa. Animal pachorrento, cordato e cordial, tirando uma ou outra satisfação de necessidades em público, nunca me deu razões de queixa comportamentais.
À cautela e antes de me meter à aventura, avisei alguns amigos com quem tenho trocado impressões sobre esta matéria, em busca de alguma solidariedade para esta minha decisão.
E foi assim que a referida praia de súbito se engrandeceu.
A Aldegundes desunha-se pelo passeio na rebentação, imagino que seja pela salsa massagem recebida nos fartos úberes que lhe dá aquele ar de vaca feliz, tão procurado por políticos e afins. Mal chegamos ao areal e ala que se faz tarde!, sai em correria desarvorada, comigo a reboque, pelo mar adentro.
Agora o que vocês não imaginam é que deparei com o Toríbio que não fez a coisa por menos: passeia com o Reco-Reco, o seu porco de estimação, a quem ensinou a andar de bicicleta e ei-los, ambos, no alto do paredão, a acenar aos amigos, enquanto fazem uma gincana pelo meio dos passantes, para grande gáudio dos mesmos, mesmo os atropelados.
Já o Asdrúbal se compraz, com o seu cágado Aparício, a surfar as esplêndidas ondas que as recentes marés vivas têm proporcionado. E não é que, desde que decidiu trazer o Aparício, o Asdrúbal, orientado pelo bichinho, já consegue fazer uns tubos dignos de causar inveja a qualquer McNamara de trazer por casa?
A Dulcineia, que andava angustiadíssima pela ausência reiterada de espectáculos, resolveu trazer as suas pulgas amestradas que, mal chegadas ao areal e em presença de tanto canídeo disponível, têm feito piqueniques a perder de vista, em verdadeiras transfusões de sangue a céu aberto.
Estou a pensar contactar o Vitorino no sentido de ele nos trazer a sua burricada até ao dourado areal… e aí é que vai ser! Ainda organizamos um desfile! E, se calhar, enchemo-nos todos de moscas, que o tempo a isso está favorável.
Meus amigos, tenhamos presente que, em boa verdade, a praia é de todos… Enfim, excepto ali para os lados de Tróia onde, pelo menos, em certos locais, parece que é só de alguns.
Pois isto de passear os canitos, ali pelo meio da praia cheia de gente, é giro! Então o esplendor de mandar uns pontapés, cheios de pujança, na bola em plena época balnear, é giro! O estrondear de um tema musical (com reservas) bate-estaca num pôr do sol na esplanada junto ao mar, é giro! Um arraial, porventura dedicado ao Santo Eucarário, que os outros santos estão esgotados, coitados, em alta grita pela noite dentro quando não foguetório, que sempre favorece incêndios, em dia de trabalho, é giro! Ocupar ciclística ou trotinetisticamente uma estrada com uma faixa destinada a ciclistas mesmo ali ao lado, que, por sinal, roubou espaço aos peões, é giro! Estão a ver como é simples alcançarmos a felicidade? Basta seguir na vida vitoriando o que é giro… e prontos!
Habituei-me a ver (e a disfrutar) essa bela mancha verde que se interpõe entre Carcavelos e a praia – onde se localiza o melhor e mais amplo areal da chamada Linha de Cascais – desde a minha vinda para estas paragens, em finais da década de 60 do século passado. Passeio entre amigos, em debates intensos mas discretos, ou com a namorada – onde o aconhego do arvoredo favorecia afectos não permitidos em circunstâncias normais…
Um ribeiro, árvores variadas e frondosas, carreiros criados pela habituação da passagem, fauna e flora que se refugia nestes últimos constrangidos redutos e que o ser humano ainda lhes disponibiliza. Enfim, um pequeno vislumbre do que a natureza tem para nos oferecer, mesmo se estamos a falar de um espaço criado pela mão do homem, mas no qual a tal natureza já imprimiu a sua identidade e supremacia.
Agora, este espaço está debaixo de fogo pela perspectiva de mais um gigantesco e megalómano projecto de urbanização, em que a parte destinada a zona verde tem vindo a ser progressivamente reduzida, até atingir os extraordinários 15% (…!…) actuais. Ou seja, umas fiadazitas de árvores entre os prédios gigantescos e gigantones a construir… apesar da opinião largamente maioritária da população.
Hoje, fui até lá para matar saudades, ver o estado actual – até para memória futura – e, desse passeio quero dar-vos notícia em imagens sem grandes palavras. Cá vão elas:
Ao fundo, instalações desportivas onde joguei futebol e ténis. Bastava alugar o espaço.
Escultura viva e natural na paisagem
Parte do leito maltratado da ribeira
Resto do pavimento de um dos acessos às edificações que pertenciam ao Cabo Submarino… de onde irradiava informação para todo o mundo, literalmente
Túnel de acesso…
… ao tal areal espectacular
Estas duas imagens de um pombo torcaz aqui ficam como representantes do que é uma fauna (aves, nomeadamente) já muito diversificada que por ali se encontra, pardais, estorninhos, rabirruivos, pintassilgos, corvos, gaios, pombos torcazes, melros, corujas e mochos, etc., etc.
Digam-me lá: é de transformar tudo isto num amontoado de blocos habitacionais destinados a «aristocracias» ou «elites» de novo tipo que por aí pululam? Não seria de destinar este espaço ao usufruto da população onde, a haver espaços habitacionais, poderiam colher exemplo do que se vai fazendo, pelo mundo fora, e de acordo com os conceitos de sustentabilidade que tanto se apregoam mas que são tão «bombardeados»? Mais construção com tantos prédios ao abandono? Será este o reflexo prático mais adequado aos cuidados a ter com a preservação do ambiente?
Reflexão matinal recorrente: tenham mesmo muita atenção aos correctores ortográficos automáticos.
Acabei de tentar escrever “pitrol” e o corrector achou que devia ser “patologia”. Insisti e sugeriu-me “pito”. Felizmente não estou no norte do país…
XXX
Alguém que me explique, por favor e com clareza, o que se deve entender desta frase, propalada, por estes dias, aos quatro ventos em diversos órgãos de comunicação: «AstraZeneca restringida na Alemanha a utentes com menos de 60 anos» 1- Limita-se a sua aplicação a utentes com MENOS de 60 anos? 2- Limita-se a sua aplicação a utentes com MAIS de 60 anos? É que «restringir» é sinónimo de «limitar», pelo que deveria entender-se o nº 1… Mas o que as notícias vão dizendo é que a vacina apenas deve ser aplicada a pessoas com mais de 60 anos. Será só porque o termo «restringida» está, como me parece, mal aplicado? Estou (outra vez) confuso.
XXX
Um juiz mediático (…?…) a debitar razões justificativas para que um bando de arguidos possa permanecer com tal estatuto, ou talvez não? Obrigado, mas passo. Desculparão, mas tenho a vida ali fora, à minha espera, com muito que fazer. Logo à noite, tenho a certeza de que alguém me fará um resumo…
XXX
Fábula da fábula: Era uma vez um Ivo. Tanto leu, tanto escreveu e tanto se condoeu que, por fim, já era um Crivo. Crivo e rosa do esforço, leu, releu e, enfim, tresleu… e tudo se escafedeu, já sem a corda ao pescoço… Na Comporta, os lagostins e outros bichos afins, a brincar aos pobrezinhos, nos extensos arrozais, rejubilam, coitadinhos: p’rà cadeia, nunca mais!
XXX
Agora, só mesmo um bocadinho mais a sério:
Se é certo o que Sua Magnitude Judicial, D. Ivo, nos diz, como é que se deixa prescrever, em Portugal, um crime de corrupção que envolve tão altas instâncias nacionais – para não lhes chamar alguma outra coisa de que venha a arrepender-me…? Estamos anestesiados, bêbedos ou comprados?
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Tão ingente era o processo, tanta gente se envolveu que, no fim, nunca fez tanto sentido o dito, atribuído a Horácio: Parturient montes, nascetur ridiculus mus! (Que é como quem diz: os montes parirão e nascerá um ridículo rato). E, acrescento eu, sic transit gloria mundi… (mas as outras televisões também por lá andaram). Definitivamente, com todo este processo deu-me para latir (ainda que a vontade fosse uivar…), muito a propósito, colhendo nas Sátiras do mesmo autor: (…) est modus in rebus, sunti certi denique fines,/ quos ultra citraque nequit consistere rectum… O que, para quem não se tenha iniciado em latinices e antes que cuidem que estou para aqui com reflexões escatológicas sugeridas pela má digestão do processo, sempre informo que se trata de qualquer coisa como: (…) há uma medida nas coisas; há, enfim, limites precisos além dos quais e aquém dos quais não é possível existir o que é justo… Do Horácio dir-se-ia que até parece que é bruxo!
XXX
O estado a que isto chegou (se nos lembramos de Salgueiro Maia…) Entenda-se uma coisa: não estou para aqui de virgem pudica a rasgar as vestes, ingenuamente, por toda aquela tragédia grega monocórdica de ontem, com Ivo Rosa supostamente a recolocar a Justiça no seu pedestal intocável e inamovível e cerrando com tal determinação o seu punho justicialista que toda a areia que essa mão continha se escoou por entre os dedos para as salsas ondas, onde se desvaneceu. Não estou, pois, nem quero estar, a esquecer distraidamente os submarinos ou os bancos do nosso descontentamento, bem como todos os protagonistas do peripatético mas constante «arco da governação» que se vão agasalhando às nossas custas e da nossa complacência eleitoral. Não quero, ainda e enquanto cidadão, ilibar todos os políticos que apregoam – e são todos ou quase – que «à política o que é da política e à Justiça o que é da Justiça», enquanto sob os seus olhares distraídos, cúmplices ou coniventes se cometem os bárbaros desmandos a que assistimos, regularmente, de há muitos anos a esta parte. Afinal, para quê invocar a independência da Justiça se todos os seus agentes se queixam e padecem da mais atroz dependência, no que toca a meios, nomeadamente, onde não têm qualquer autonomia nem, pelo que nos dizem, grande capacidade de decisão sobre a matéria? Independência de quê e como? E tudo isto fede porque o resultado final é vivermos no País mais empobrecido da Europa e isso resulta apenas do que fica dito nos parágrafos anteriores e não por qualquer tipo de pobreza endémica, falta de recursos ou impreparação da população. Estamos, alegremente, submetidos a uma carga tributária – aqueles que pagam impostos – que, essa sim, bate recordes europeus, pois nenhum governo pode, quer ou consegue ter a veleidade de possuir cobertores que cubram a cabeça sem destapar os pés. Os exemplos de desgovernação e atropelo dos interesses das populações são diários e constantes, perante a generalizada pasmaceira dos cidadãos. Veja-se um caso: uma amiga minha está a contas com uma denúncia feita na PSP por um seu vizinho porque tem três galinhas garnizés… e o Estado considera que aquela posse deve ser declarada ao fisco. Podemos presumir que seja pela insustentável produção de ovos e o concomitante rendimento… Ah, também há o «chip»… que, já agora, não sei se será extensivo aos caracóis e lesmas que pululam na minha hortinha e que, segundo apurei, também serão filhos de Deus. E assim vai o cidadão na corrente destas pequenas-grandes arbitrariedades, ainda para mais neste tão pernicioso tempo de pandemia que propicia um olhar intenso sobre a formiga enquanto, por trás desse olhar escrutinador, passa uma manada de elefantes. E aquilo a que assistimos ontem não terá sido mais do que um soberbo exemplo de mais um monumental cortejo pela passagem de uma manada de elefantes. Mas ai se a malta se organiza, que então cai o Carmo e a Trindade… e o resultado prático é a aceleração dos desmandos «antes que os gajos se organizem melhor e se convençam de que têm algum poder». Estou a lembrar-me de dois casos paradigmáticos e que estão por aí, vivinhos da costa e em curso: a venda da concessão das barragens transmontanas ou a urbanização desmesurada anunciada para a faixa de Carcavelos junto ao mar. Motivações diversas, circunstâncias não comparáveis, mas um denominador comum: o total e ostensivo desprezo pelos interesses das populações envolvidas ou, sequer, das suas opiniões, por parte dos «mandantes», dos públicos aos privados, unidos na mesma urdidura de interesses. E toda esta reflexão agoniada porque, aparentemente, a uma parte da Justiça desta terra, à mulher de César nem interessa ser séria… desde que o pareça. E parece-o apenas porque é ela própria quem o diz e a malta acredita. Estamos, pois, conversados e tenham um bom fim de semana.
XXX
Porque há alguma tendência para leituras «transviadas», aqui fica um pequeno sublinhado que decorre de algumas dúvidas suscitadas sobre um meu texto, clarificando a minha opinião acerca da atitude de Ivo Rosa:
O Ivo Rosa é, neste momento, a «cara» que nos aparece pela frente, em circunstâncias em que apetece bater em alguém. Mas é apenas isso. Em minha opinião e valendo o que vale, a responsabilidade TODA deste imbróglio é, claramente, do Ministério Público e da forma desastrada, incompetente e nada clara como geriu todo este «mega-processo», como se lhe costuma chamar, ao longo destes infindáveis anos. Como se costuma dizer e admitindo até a possibilidade de erro, errar é humano. Mas sabemos também que errar demais é, geralmente, desumano. E, pelo que soubemos, foi este o caso. Ivo Rosa limita-se a discorrer sobre o processo, com os instrumentos que a lei lhe coloca ao dispor. E a arcar com o odioso de o comunicar ao país. Nada, pois, de leituras apressadas. O problema é a corrupção e os corruptos passarem, sistematicamente, incólumes, aparentemente graças a um sistema judicial (ou agentes seus) eivado de iniquidades. Volto a perguntar-me: como é possível e com que fundamentação é que um crime de corrupção deste quilate pode prescrever?
Esta croniqueta poderia chamar-se «tudo a favor do privado, nada contra o privado» ou «uma nota autobiográfica exemplificativa do meu espírito miudinho».
Recebi hoje, da seguradora com quem tenho contrato obrigatório para a minha viatura, uma mensagem onde constava, em anexo, a minha «carta verde» actualizada.
Como foi a primeira vez que ocorreu tal modalidade, pois que a recebia por via dos CTT, tentei apurar se estaria tudo em circunstâncias legais. E está.
Por força da Portaria 234/2020, de 08 de Outubro, a «carta verde» deixa de ter a obrigatoriedade legal de ser verde… porventura para não ser confundida até com algum marciano, agora com estas viagens de ida e volta para Marte tão facilitadas.
A «carta verde» passa, então, a ser branca. Maravilhas do progresso e das tecnologias, dir-me-ão. Mas atentemos no seguinte:
Recebido o documento por email, há que imprimi-lo, pois a obrigatoriedade de afixação da vinheta na nossa viatura não cessou. Passo, então, a ser obrigado a ter uma impressora instalada em casa ou a recorrer a algum serviço de impressão externo. Num caso e noutro, a expensas minhas.
A seguradora deixou de ter o encargo dessa impressão, além de ter deixado de ter o encargo de expedição pelos CTT.
Devo, portanto, presumir, que o seguro que pago vai baixar na devida proporção da diminuição desses custos. Ou não? É que o «resíduo» que me caberia, multiplicado por muitos segurados, deve representar uma diminuição jeitosa de encargos anuais para a seguradora.
Devo também presumir que o Estado presume que todos os cidadãos com seguro obrigatório para viaturas têm computadores e impressoras disponíveis.
Como a existência de uma Portaria leva a pensar que o Estado sabe o que se está a passar e como o Estado é o suposto garante dos interesses dos seus cidadãos, devo, ainda, presumir que o Estado já montou uma rede de impressoras, a nível nacional, que apoie os cidadãos, até o senhor Manel que ainda apascenta um rebanho lá nos confins da serra, mas tem uma lambreta para ir ao médico à cidade mais próxima…
Depois, admirámo-nos dos rendimentos pornográficos de gestores como Mexia e Companhia. Como é diferente o privado em Portugal…