a vida saiu à rua num dia assim…

Foi já no passado dia 05 de Abril a inauguração da minha exposição «A Vida Saiu À Rua Num Dia Assim» que ocorreu na Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana e de que vos deixo algumas imagens da autoria de Lourdes Calmeiro. A exposição estará patente ao público até 04 de Maio próximo.

Será, entretanto, no próximo dia 27 de Abril, pelas 16 horas e no mesmo local que será apresentado o livro que esteve na origem desta exposição e que leva o mesmo título.

Contarei com a presença do historiador Joaquim Boiça – que também prefacia o livro – para me apoiar nesta demanda e haverá canções de Abril com João Paulo Oliveira… e quero contar convosco!

a vida saiu à rua num dia assim

Dia 05 de Abril, pelas 18h30, na Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana

E, de súbito, era Abril. Um apelo circunstancial e oportuno colocou-me próximo do Terreiro do Paço, no dia 25 de Abril de 1974… e com uma máquina fotográfica na mão.

Desse dia até ao primeiro de Maio do mesmo ano, passeei pelas ruas da cidade, agora carregadas de futuro, tal como o poema de Celaya.

Essas memórias fotográficas, registadas por um fotógrafo amador que nunca deixou de o ser, vão estar finalmente expostas, em boa parte, a partir do dia 05 de Abril, pelas 18h30 e até Maio, na Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana e muito gostaria de contar com a presença de quem queira e possa.

Esta exposição integra-se num conjunto de iniciativas que levam o título de A Vida Saiu À Rua Num Dia Assim – em homenagem a José Afonso e a essa efeméride maior das nossas vidas – de que fará parte, também, a publicação de um livro com o mesmo título (que reúne cerca de trezentas imagens).

Estas iniciativas – que irei por aqui anunciando – contam com o apoio da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, a que pertenço, da Câmara Municipal de Cascais e da Câmara Municipal de Oeiras.

Para que não se apague a memória nem se reescreva a História por ínvios caminhos e, enfim, por Abril, sempre, conto convosco!

ainda com Natália Correia…

Para memória futura, a nossa evocação/homenagem a Natália Correia, na Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana (a quem se agradece o convite e a disponibilização das instalações), sessão que correu muito bem, sim, senhores, e que teve uma casa completamente cheia!

Apresentação de Irene Cardona

Canções por João Paulo Oliveira

Poemas por Jorge Castro

e a presença constante de Natália Correia.

  • Fotografias de Lourdes Calmeiro e de Carlos Ricardo.

dia 15 de Outubro, pelas Caldas da Rainha…

Para os que estiverem por perto, na geografia ou nos afectos, divulgo, hoje, uma iniciativa em que participarei, no próximo dia 15 de Outubro (sábado), pelas 15 horas, na Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha:

– Esta sessão, organizada pela Comunidade de Leitores das Caldas da Rainha, terá como objectivo a divulgação do meu recente livro «Isto, Agora, São Outros 70…».

Para além da apresentação, a meu cargo, com projecção simultânea das imagens que constituem o livro, a sessão será iniciada por um concerto do Quinteto de Sopros de A-dos-Francos (integrado por elementos da Banda Filarmónica de A-dos-Francos).

De seguida e com a sempre muito prestimosa colaboração do cantor e meu amigo João Paulo Oliveira, faremos ambos uma homenagem a Adriano Correia de Oliveira, entre poesia e canto.

Aos que puderem, quiserem e, assim, aparecerem… lá vos espero. Para todos, esses e os outros, cá fica o meu abraço.

Literatura e Cultura
em tempos de pandemia

Este o título da colectânea organizada e acabada de publicar pela UCCLA-União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e com distribuição da Guerra e Paz , em que tive o gosto e a honra de participar, lado a lado com outros 74 autores, com dois poemas de minha autoria, articulados com a problemática pandémica que vivemos.

Brasil, Galiza-Espanha, Cabo Verde, Angola, Portugal, Moçambique, Olivença-Espanha, Guiné-Bissau, Macau, São Tomé e Príncipe, Goa e China, de todas estas paragens vieram as participações com que me apraz estar irmanado.

Respigo da Apresentação:

«A pandemia causada pelo vírus SARS-Covid-2 atingiu, de forma inesperada e dramática, toda a Humanidade, obrigando à adoção de planos de contingência, também adotados pelas cidades dos Países de Língua Oficial Portuguesa representados pela UCCLA, que determinaram constrangimentos de mobilidade e distanciamento.(…)

A UCCLA não podia, logo no início da pandemia, deixar de fazer um apelo à reflexão sobre o papel da cultura no combate à Covid-19.

Perante este flagelo, povos e países viram-se confrontados com novos desafios sociais e políticos sobre os quais importa refletir e encontrar novas respostas.

Daí que, neste contexto, a UCCLA fez um apelo dirigido aos homens e mulheres da Cultura, em especial aos escritores, desafiando-os a contribuir para essa reflexão.

O livro que agora se apresenta é o resultado desse nosso apelo.»