«Há Sempre Alguém Que Diz Não – A Oposição Estudantil à Ditadura no Ensino Secundário de Lisboa – 1970/1974»

«No prosseguimento das diversas iniciativas desenvolvidas em torno da exposição com o mesmo nome, a Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras tem a honra de convidar os seus associados e amigos para esta apresentação do livro «Há Sempre Alguém Que Diz Não – A Oposição Estudantil à Ditadura no Ensino Secundário de Lisboa – 1970/1974», que ocorrerá na Torre do Tombo, em Lisboa, no próximo dia 18 de Junho, pelas 17h30.»

E lá estarei, contribuindo para que não se apague a memória…

Eduardo Gageiro (1935-2025)

Hoje, deixou este meio terreno Eduardo Gageiro, fotógrafo maior.

Não me ocorreu melhor homenagem do que chamar à colação um outro fotógrafo, este ainda bem entre nós, e que tenho a sorte de conhecer, o José Alex Gandum, (https://www.facebook.com/josealexgandum?locale=pt_PT), dele a autoria do expressivo retrato de Eduardo Gageiro que aqui se publica.

Estou em crer que nada como uma grande fotografia para homenagear (evocar) um grande fotógrafo. Do Eduardo Gageiro e da sua excelência enquanto fotógrafo já muito se disse, ainda que outro tanto haverá a dizer.

Mas olhando para o seu retrato, da autoria de José Alex Gandum, ficamos com a certeza certa de que o seu exemplo frutificou. E essa é, quanto a mim, a melhor memória a preservar desse exemplo maior da arte de «ver com olhos de ver» que cada fotógrafo, mais ou menos amador, mais ou menos profissional, persegue.

A comemorar o 51º Aniversário do 25 de Abril com a Espaço e Memória

Comemoração do 51º Aniversário do 25 de Abril

Eis o programa que propomos para a nossa comemoração do 51º Aniversário do dia 25 de Abril, no Auditório Municipal César Batalha (Galeria Alto da Barra – Oeiras), no próximo dia 25 de Abril de 2025:

9h30 – Abertura e Recepção

10h00 – Início da sessão. Intervenções de Joaquim Boiça (Espaço e Memória) e de Mário Simões Teles (Associação 25 de Abril)

10h20 – Evocação dos 50 anos das primeiras eleições livres, com o Major General Edorindo Ferreira

11h00 – O dia 25 de Abril de 1974 – os olhares, em 100 imagens, de Jorge Castro e José Carlos Nascimento

11h45 – Evocar Abril em poemas e canções com Jorge Castro e João Paulo Oliveira

12h30 – Encerramento.

13h00 – Almoço evocativo (conforme inscrição prévia)

A entrada é livre e a sua presença necessária. Ainda mais se trouxer um amigo, também.

Imagens da autoria de Lourdes Calmeiro:

Imagens da autoria de Manuel José Aguiar:

Comemoração do 51º Aniversário do 25 de Abril com a Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras

Eis o programa proposto para a nossa comemoração do 51º Aniversário do dia 25 de Abril, no Auditório Municipal César Batalha (Galeria Alto da Barra – Oeiras), no próximo dia 25 de Abril de 2025:

9h30 – Abertura e Recepção

10h00 – Início da sessão. Intervenções de Joaquim Boiça (Espaço e Memória) e de Mário Simões Teles (Associação 25 de Abril)

10h20 – Evocação dos 50 anos das primeiras eleições livres, com o Major General Edorindo Ferreira

11h00 – O dia 25 de Abril de 1974 – os olhares, em 100 imagens, de Jorge Castro e José Carlos Nascimento

11h45 – Evocar Abril em poemas e canções com Jorge Castro e João Paulo Oliveira

12h30 – Encerramento.

13h00 – Almoço evocativo (conforme inscrição prévia)

A entrada é livre e a sua presença necessária. Ainda mais se trouxer um amigo, também.

Natal 2024

Hoje, vou deixar-vos aqui um poema.

Sabem os que me são mais próximos que duas datas celebro, todos os anos, em forma de poema: o 25 de Abril e o Natal, ou a festa do Solstício, se preferirem.

Pelo caminho ficam, também, os costumeiros votos de boas festas e de um ano vindouro pleno de felizes realizações.

Natal 2024

– sobre um poema de Vítor Barroca Moreira, escrito quando ele tinha nove anos (1960) e coligido por Maria Rosa Colaço em A Criança e a Vida

desta vez fiz um poema

do Natal que alguém quiser

poderá ser claro ou escuro

ser de compra ou de aluguer

ser presente ou ser futuro

estar em guerra ou em paz

se estiver verde ou maduro

para o caso tanto faz

mas que lembre

impertinente

a prata que embrulhava

o chocolate das prendas

e que alisámos com as unhas

dos dedos da nossa esperança

criando com eles regatos

e açudes prateados

entre o musgo e os rebanhos

ou verduras de arvoredos

nos campos imaginados

ah como era bom ser criança

poema em forma de gente

e clamar aos quatro ventos

que «O amor é um pássaro verde
num campo azul
no alto da madrugada
»

numa certeza de tudo

e temerosos de nada

podes chamar-lhe utopia

podes dizê-lo impossível

mas é concreto e audível

no cantar da cotovia

depois então imaginar

um mundo assim sem fronteiras

uma irmandade do homem

maior talvez do que o mar

e de olhos abertos

sonhar.

– Jorge Castro

Dezembro de 2024