Pico – Açores – Setembro de 2021 – A saga (fotográfica) – II

Publico esta imagem não tanto pelos seus atributos fotográficos, mas como tributo a uma realidade da Ilha do Pico que muito me agradou:
Por toda a ilha deparamos com piscinas mais ou menos naturais, verdadeiros aquários onde pululam peixes vários, e cuja qualidade da água, a qualidade das infraestruturas de apoio – todas gratuitas -, como chuveiros, sanitários, cadeiras, sombras, etc., não podia deixar de assinalar.
Ah, a propósito, a da imagem, uma daquelas em que até é mais visível a intervenção humana e que se situa para os lados da Piedade, estava com a água a 23º… e eram já 19 horas locais.
O nascer do sol na Ribeirinha.
Apontamento fotográfico complementar: imagem obtida ainda deitado na cama… (Ah, aqueles malditos cabos que atravessam tudo quanto é paisagem e até perturbam o direito à preguiça…!)
Porto das Lages do Pico – um dos locais de onde partem as embarcações para observação de cetáceos, como é o caso documentado na imagem.
Umas águas-furtadas nas Lages do Pico, recurso arquitectónico em que esta povoação é pródiga, com particularidades muito curiosas.
Sim, também há gatos no Pico e onde vi os melhores exemplares foi nas Lajes do Pico. Este esteve quase a meter conversa, mas acabou por não dar confiança…
A Ermida de São Pedro (1460) é um templo religioso católico localizado na povoação das Lajes do Pico.
Este pequeno templo, com origem na ordem franciscana, é a mais antiga construção religiosa do concelho das Lajes e da ilha do Pico, tendo sido erguido, conforme a tradição oral indica, pelos primeiros povoadores no local onde desembarcaram.
Teve como primeiro pároco, não só da ermida, mas da própria ilha, Frei Pedro Gigante, que é considerado pelos historiadores como tendo sido o introdutor da casta Verdelho no Pico. Bem aventurado, pois, por ter dado atenção, também, às coisas terrenas…
Também nas Lajes do Pico, o Museu dos Baleeiros. Imperdível.
Na sua loja podemos encontrar diversos livros que documentam a faina dos baleeiros, uma verdadeira gesta de sobrevivência para os ilhéus.
Um exemplo, entre muitíssimos, da tradicional e magnífica arte de gravação em ossos ou dentes de cachalote, onde podemos observar imagens de um realismo impressionante.
(Uma pequena nota para os coleccionadores do «politicamente correcto»: a caça aos cetáceos, nos Açores – que, aliás, cessou pelos idos de 80 – , não tem nada a ver com a caça industrial que se fez – e ainda faz – um pouco por todo o mundo. Ali tratava-se, de facto, de economia de sobrevivência e as condições pavorosas em que se efectuava recomendam algum respeitoso comedimento antes de se proferirem apreciações apriorísticas).
No porto das Lajes do Pico, o repouso entre fainas
No Museu dos Baleeiros, cópia de uma foto que documenta os trabalhos da lavoura que complementava a faina da pesca.
Lagoa do Caiado, na freguesia de São Roque. O deslumbramento da paisagem.
Nem só de vacas felizes se poderá falar, passeando pelas altitudes da ilha.
A uma altitude superior a mil metros, ruminando na paisagem, entre neblinas e horizontes impossíveis… Ainda assim, com um interessante toque decorativo na cornamenta.
Lagoa da Rosada, quase-quase a desaparecer por trás da neblina, que chega sem avisar e pode durar tempos infindos. Em meio minuto, vejo-te… e já não te vejo!
Caixa de correio na Ribeirinha – Peculiar reutilização.
No Pico, omnipresença flanqueando as estradas, a beladona (Amaryllis belladonna) assume aqui o pitoresco e carinhoso nome de «meninas que vão à escola» (com algumas variantes, diga-se).
Florescem em Setembro e «caminhando» ao longo dos caminhos são, na verdade, como meninas que se dirigem à sua escola…
Ribeirinha – O labor discreto, portas adentro.
Ribeirinha – A sua igreja, elemento omnipresente em qualquer das povoações, e o canal por onde corre a ribeira, mormente nas grandes chuvadas.
(Nota – para os puristas, lamento, mas não resisti a «varrer» da imagem tudo quanto eram cabos eléctricos, a perturbar a paisagem.)
Ainda na Ribeirinha, o interior da marcenaria onde se formaram muitos dos marceneiros que ainda existem na ilha, conforme nos informou um senhor que, passando por nós, nos facultou uma bela lição de História da povoação… e, no final, apresentando-se como professor de História aposentado, ainda nos pediu desculpa pelo tempo e conhecimentos com que nos brindou.
(A fotografia foi obtida através de uma vidraça muito manchada pelas agruras do tempo…)
Um vitelo curioso com os processos de industrialização.

Pico – Açores – Setembro de 2021 – A saga (fotográfica) – I

Recepção, à chegada do voo da SATA
Vista da janela do meu quarto – possibilidade de sonhar acordado.
(São Jorge em fundo)
Primeiro visitante autóctone, a anunciar a exuberância das flores.
Segundo visitante autóctone, agora em chão de lava.
O bucolismo das paisagens… A calma fresca do ar que se respira… Ah, Açores, prouvera que não permitisses que o turismo que tudo destrói te destrua.
Esta simpática veio averiguar se não estragávamos o que estava.
Na Lagoa do Capitão, a resistência das árvores.
Não há bela sem senão. Nos Açores, a conteira (Hedychium gardnerianum) é uma planta invasora cuja proliferação prejudica grandemente a flora autóctone. Ainda assim, e seguindo a pujança que as flores mostram por aquelas paragens, é de uma beleza apelativa.
Na Lagoa do Capitão, com o Pico ao fundo e à esquerda, encoberto pelas nuvens, uma involuntária guardadora de patos mudos partilhou um pão com o bando… Foi amor à primeira vista!
Sua excelência, o Pico, e o seu inseparável Piquinho são personagens caprichosas. Surgem aos olhos da populaça apenas quando lhes dá na veneta… E bem podemos estar uma hora de cabeça no ar à espera do momento, que é tempo perdido. Aqui, piscou-me um olho e logo desapareceu no seu manto de nuvens.
Creio bem que, quando alguém fala de vacas felizes, deve estar a referir-se a estas criaturas, que são uma constante, deambulando por toda a ilha.
Na vila da Madalena, a homenagem do município e do povo do Pico aos Homens do Canal, na pessoa de Gilberto Mariano da Silva.
(Ver pormenores em https://acores.fandom.com/wiki/Gilberto_Mariano_da_Silva).
Em fundo, a Igreja de Santa Maria Madalena.
Vista geral do interior da Igreja de Santa Maria Madalena, na vila de Madalena.
Os moinhos de vento, de origem flamenga, pontuam a paisagem do Pico. A sua cor vibrante, na paisagem, destaca-os e transporta-nos para vivências não muito longínquas…
Na imagem, o moinho do Saca, no porto da Madalena.
O moinho do Frade, na Canada do Monte (freguesia de Criação Velha), rodeado pelo modo peculiar de cultivo da vinha, na ilha do Pico
Vista parcial do sistema de cultura da vinha na freguesia de Criação Velha, mas existente por toda a ilha.
Bilhete postal do ancoradouro da Madalena, com vista para o Faial.
A quase imprescindível visita ao Cella Bar, na Madalena. Bons petiscos, bons vinhos, magnífica vista… e convém levar uma carteira razoavelmente recheada, principalmente em dias de sol.
Vista parcial do interior do Cella Bar. Original e aprazível.
Bonecos confeccionados com folha de dragoeiro – outra originalidade.
Imperativa a visita ao Museu do Vinho, também na Madalena, para quem pretenda ter uma noção do trabalho ciclópico do cultivo da vinha naquele chão de lava.
No exterior do Museu, uma plataforma que, para além de uma paisagem soberba, permite apreciar, de alguma altura, a construção labiríntica de um «campo de cultivo».
Ainda no exterior do Museu do Vinho, a magnificência insólita dos dragoeiros.
Vá lá… não se trata de nenhum dragão de Komodo… Mas, ainda assim, trata-se de um dragãozinho de-qualquer-modo.

a ti, Porto
(apontamentos de viagem)

Tu sabes que eu te visito pouco. Trago saudades que, depois, levo. Mas sinto a falta, de longe em longe, da neblina que vem do rio e daquele «timbre pardacento», do Carlos Tê, que faz lembrar um portal do tempo a transportar-me para lá da vida.

Então eu cá venho, de longe em longe, pagar tributo de nascimento. A ver o Douro encrespar-se ao mar, espreitar furtivo e malicioso as pernas das pontes todas que o vão cruzando. O casario a vê-lo passar, espreitando-o por mil janelas, ora dourado, a fazer jus ao nome, ora eivado de tons de azul, em diálogo de nuvens, e carreando barcos que levam tantos turistas quantas as pipas que, antes, traziam.

Rabelos sem velas desvendam as tuas margens, mas não mostram os teus segredos. As carqueijeiras a penar íngremes ladeiras. A canalha a mergulhar no rio à cata das cinco coroas lançadas por mão pródiga, quando não do mísero tostão. O vozear das crianças, nas «ilhas», a modos que creches de aflição, ou o menino de pé descalço que cantava, pelas esquinas, acompanhado pelo pai, com uma guitarra velha, e vendendo as letras, para arrecadar os tostões da sobrevivência. As lavadeiras a ensaboar as tuas águas de conversas brejeiras e palavrão de exorcizar pecados velhos, a perna ao léu que tinha sempre mirones a apreciar. As cheias, que subiam pelas casas acima, na zona ribeirinha, e que eram tanto espectáculo como aflição de rotina. A faina do rio, com o Gastão, pelo meio do enredo, a salvar vidas ou a resgatar corpos…

Quero confessar-te que nada tem de nostalgia esta minha conversa. Mas, mal atravesso uma das várias pontes que me fazem chegar a ti, estas memórias saltam-me, recorrentes. E que lhes hei-de eu fazer? Contrariá-las? Nem pensar… E, depois, eu fazia-me de quê?

  • Jorge Castro
    15 de Setembro de 2021

a espuma dos dias e o Portugal dos pequenitos

Ainda a propósito de Otelo Saraiva de Carvalho e dos mitos fascistóides que foram levantados à sua volta, no que respeita ao seu alegado envolvimento com as FP25, alguns dados:

  • O julgamento das FP25 terminou no dia 7 de Abril de 2001, no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa. Otelo foi ABSOLVIDO no processo pelo colectivo de juízes da 3a Vara Criminal da Boa Hora.
  • O indulto de Mário Soares, em 1991, destinou-se apenas a minorar o erro judicial que manteve Otelo preso preventivamente durante mais de 5 anos.
  • A amnistia para as FP25, ocorrida em 2004 já não tem, portanto, nada a ver com Otelo.
    Todos estes dados estão disponíveis um pouco por toda a parte. Reiterar na falácia é falsear a nossa História recente. E isto vale para o Observador, para o Expresso e para quantos articulistas andam a propalar deliberadamente falsidades, criando uma nuvem de fumo que só pode servir objectivos inconfessáveis, ao mesmo tempo que passam um atestado de indigência mental aos seus leitores.

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O direito constitucional ao bom nome e à reputação cessa quando um cidadão morre? Não, pois não?
Então e que tal accionar judicialmente aqueles que acintosa e deliberadamente mentem, até na Assembleia da República, quanto ao passado de Otelo Saraiva de Carvalho?
Afinal, em tribunal ele foi ilibado integralmente.
Será que ainda vivemos num estado de direito? Então…

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Quando ouço dizer que Otelo Saraiva de Carvalho não teve honras de luto nacional, tentando criar um paralelo com a mesma omissão no que respeita a Salgueiro Maia… apetece-me fazer recordar que o falecimento de Salgueiro Maia ocorreu em 1992, ano em que era primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva. O mesmo que lhe recusou uma pensão por relevantes serviços prestados à nação, mas a atribuiu a dois agentes da PIDE/DGS.
Quem é que quer comparar-se a Cavaco Silva?

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O nosso governo anunciou que, após 45 anos do fim da guerra colonial, foi conferido aos antigos combatentes o estatuto de… antigos combatentes (Lei n. 46/2020, de Agosto, e que entrou em vigor em 01 de Setembro de 2020).
Confere, esse estatuto, alguns benefícios, mais do que justificados, em face das pensões miseráveis que grande parte dos ainda sobrevivos auferem. Nomeadamente, isenções de pagamento de taxas moderadoras, entradas grátis em museus e acesso gratuito a passe intermodal.
Já se ouvem os aplausos?
Então, vamos com calma, pois os transportes públicos e não só, alegando desconhecimento, não reconhecem o estatuto, tendo-se já gerado inúmeras situações vexatórias para aqueles que tentaram usufruir desses direitos, até com polícia à mistura.
Eu tenho para mim um preceito, aprendido há muito tempo, segundo o qual ninguém pode invocar o desconhecimento da lei.
Mas, como estamos em Porugal, deve haver umas excepções ainda não devidamente regulamentadas, onde imperam a idiotice e a obtusidade.
Será que nunca mais tomamos andadura?

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O que mais me enerva no Portugal das taxas e taxinhas em que (des)vivemos é o espírito mesquinho que subjaz, quase invariavelmente, a qualquer medida que se anuncie.
Vem isto a propósito do dever de pagamento de imposto nas compras feitas na internet.
Vejamos, eu estou plenamente de acordo que esses bens sejam taxados como todos os demais… e isso já devia acontecer há muito tempo. A medida só peca por tardia.
Dito isto, porque é que os CTT retêm mercadorias cuja transacção se verificou ANTES da nova lei ter entrado em vigor para agora aplicarem a lei, dir-se-ia com retroactividade?
Foram mandatados pela Autoridade Tributária ou é só mesmo excesso de zelo?
Para cúmulo, os interessados apenas apuram essa retenção se contactarem o fornecedor, pois os CTT, até à data, não avisam nada nem ninguém.
Tudo pequenino, pequenino… rasteiro… frustre…

Helena Matos e a desinformação

Helena Matos dixit, no Observador, em 11 de Julho, p.p.: «Quando a SIDA apareceu nos anos 80 não se proibiu nada a ninguém. Em 2020, quando chegou o COVID proibiu-se quase tudo a toda a gente. Somos as cobaias de uma nova forma de governar: o social-sanitarismo»

Eu tendo a sentir muita consideração por todo e qualquer ser vivente e pondero sempre evitar meter-me nas tamanquinhas de cada um, até por razões profiláticas. Mas quando alguém partilha uma opinião, o mínimo que se espera é o seu eco, a ressonância produzida.

Assim sendo, quando alguém que se arvora em jornalista publica um artigo de opinião assume o que vulgarmente se chama responsabilidade social acrescida.

Ora, Helena Matos ao pretender comparar a SIDA, nos idos de 80, à actual COVID, para defender uma agenda política que é muito sua, comete, em meu entender, vários pecados indefensáveis:

  1. Confunde – e tenho de admitir que o faz deliberadamente, tal a monumentalidade do disparate – duas realidades cientificamente distintas, muito especialmente no que à relação entre seres humanos respeita e, portanto, à transmissibilidade da doença.
  2. Ignora, também deliberadamente, a dimensão comparada do impacto social entre ambas as maleitas… (Veja-se o exemplo da necessidade do teletrabalho: no que respeita à SIDA – e se me é permitida alguma ironia – apenas se justificaria em relação às equipas de produção de filmes pornográficos ou naqueles casos em que um ambiente de trabalho se revelasse muito promíscuo para além das tarefas do dia-a-dia, com vários «bodystorming» sobre as secretárias, maquinas de costura, etc…).
  3. Promove, concomitantemente, a desinformação num momento histórico em que o comum cidadão se debate no mar de informações contraditórias ou antagónicas que colocam em causa a sua própria sobrevivência.

Poder-se-ia continuar, mas não vale a pena. Helena Matos, como tantos «jornalistas» a que vamos tendo direito, não é tanto jornalista mas mais uma opinativista – o que, se calhar, até é um neologismo covidiano. Talvez por isso conceitos como a deontologia não se lhe aplicam nem há ordem profissional que a sustenha.

O bêbedo da aldeia não teceria melhor comentário, entre dois copos de três.

O Observador paga-lhe por isto ou para isto? É que até isso fará diferença…

Sintra – Cascatas e Lapiás (Parte 2)

Lapiás é um nome estranho. Habituei-me a espreitá-los de fugida na estrada que leva a Negrais, sempre que me assaltava uma vontade forte de degustar um belo leitão, naquela região de Sintra.

Sinalização única na estrada

Como se pode ver no «doutor Google» e, nele, na «doutora Wikipédia», (https://pt.wikipedia.org/wiki/Lapi%C3%A1s) , lapiás ou lapiaz (palavra derivada de lapiaz, do dialeto da região do Jura) é uma formação típica de relevos cársticos, produzida pela dissolução superficial de rochas calcárias ou dolomíticas. Também pode ser causada pelos ciclos de congelamento e degelo em regiões de clima frio. Esclarecidos? Ora, ainda bem.

Em termos estéticos, acrescento que os lapiás de Sintra me transmitem uma sensação de irrealidade, de estar num outro mundo, que conheço apenas de efeitos cinematográficos… mas que ali não existem. É mesmo assim.

Desta vez, decidi então ir observar esta curiosidade natural mais de perto. Estacionei mal, pois não há local nenhum, nas imediações, que sirva para tal fim. Presumo que seja, também aqui, para preservar o ambiente…

As formações rochosas que a natureza moldou

O manto vegetal – riquíssimo e de grande beleza e diversidade – que cobre, actualmente, todo aquele espaço impede a visão de conjunto do aglomerado rochoso. Mas proporciona, por outro lado, uma sensação de aventura e descoberta, pois temos de nos embrenhar no mato para desvendar as formações rochosas. Não se perde interesse no passeio, por esse facto, pois dá-nos azo a ir descobrindo, a cada passo, o que a natureza tem para nos oferecer: flores variadíssimas, insectos, espécies arbustivas, trepadeiras, árvores diversas, de que destacaria o carvalho cerquinho.

Carvalho cerquinho que me proporcionou o ensejo de esclarecer alguns dos meus acompanhantes sobre a origem dos bugalhos, que víamos pendurados da galharia, a par das bolotas, essas sim o fruto daquela espécie arbórea. Já agora, aqui fica um esclarecimento:

Maria João Horta Parreira, da associação Plantar uma Árvore, explica o que são os bugalhos, para que servem e como distingui-los das bolotas.

Os bugalhos são galhas, isto é, multiplicações celulares que se formam nos órgãos das plantas como resposta à picada de insectos ou ao ataque de fungos, bactérias ou nemátodos. Assim, os bugalhos não são frutos, mas estruturas que as plantas produzem em resposta a agressões externas. https://www.wilder.pt/naturalistas/cinco-factos-curiosos-sobre-os-bugalhos/

Como informação complementar sobre este passeio, sempre vos digo que existe um percurso para caminheiros, devidamente assinalado, que é útil para não nos perdermos naquele «enredo vegetal», com trilhos perfeitamente visíveis e sem dificuldade.

Na despedida, a natureza mostrou-se fazendo pela vida.