GOA – Roteiro de uma viagem

Um bom amigo, João Coutinho, serviu de guia, numa viagem a Goa, em busca das suas raízes, levando consigo um grupo de amigos. Dessa viagem resultou, agora, a publicação de um livro – «Goa – Roteiro de uma viagem» -, em co-autoria do João Coutinho com Conceição Zagalo, Constança Vasconcelos, Graça Pacheco Jorge e Ana Bela Mendes e edição da Modocromia, livro que condensa os diversos olhares e sentires colhidos nesse périplo, através de imagens fotográficas, pinturas, notas gastronómicas, descrição de lugares… um sem fim.

O livro encontra-se disponível nas grandes livrarias. Em minha opinião: imperdível.

participação no livro
Manual – Principiantes de Pau-Luta – Arte Marcial Portuguesa

Por entre as diversas participações em que muito me honra ter o meu nome associado, desta feita surge uma obra, de há longo tempo esperada e que daqui saúdo, como primoroso exemplo de mais uma manifestação cultural muito portuguesa: Manual – Principiantes da Pau-Luta – Arte Marcial Portuguesa.

Da autoria de Manuel Monteiro e de Álvaro Santos Pato, este último antigo conhecimento das lides da Poesia Vadia, na Livraria Ler Devagar, ao Bairro Alto, que em boa hora me sugeriu a criação de um poema para integrar esta obra, tão original quanto necessária e que foi lançada ontem, dia 04 de Maio, na Cinemateca, em Lisboa.

capa sobre pintura de Dinara Slonimskaya

Respigo do texto de apresentação: Este manual de ensino foi concebido como um instrumento de trabalho elaborado fundamentalmente para quem quer aprender ou aperfeiçoar a técnica do manejo do pau.

A arte, tão genuinamente portuguesa, da luta do pau na qual, como em tantas outras coisas, parece muito pouco termos a aprender com «os de fora», e cujas origens se perdem nos tempos primordiais da pastorícia…

E, já agora, uma pequena curiosidade: sabem qual o nome da árvore que fornece a matéria-prima para os paus? Pois trata-se do lódão ou lódão-bastardo (celtis australis L.), árvore comum em Portugal. E, já agora, resistente ao fogo…

O Mar em Nós apresentado nas Caldas da Rainha
– algumas imagens

Por convite e com organização da Comunidade de Leitores e de Cinéfilos das Caldas da Rainha apresentei, no passado sábado, dia 13 de Outubro, o meu livro O Mar em Nós, na Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha.


Palmira Gaspar inicia a sessão e apresenta o seu programa geral. 

De seguida, Carlos Gaspar apresenta, perante uma sala muito confortavelmente preenchida, o grupo musical Sexteto 5+1, de A-dos-Francos, constituído por cinco clarinetes e um saxofone, sendo as suas jovens intérpretes a Rafaela Esteves, a Margarida Lourenço, a Beatriz Estêvão, a Ana Rita Louro, a Sara Lourenço e a Mafalda Filipe.

Não foi esta a primeira vez que contei com a companhia deste grupo – que integra, também, a Orquestra Juvenil de A-dos-Francos, dirigida pelo Maestro Diogo Esteves – e espero bem que não seja a última, não só pelo nível de execução, mas até pelo claro sinal de esperança e vitalidade que representam.

Destaco, dos números interpretados, a versão do Summertime (Porgy and Bess), de George Gershwin, que me encheu as medidas.

De imediato passámos à apresentação de O Mar em Nós, anunciado por Palmira Gaspar

… que anunciou David Silva, o qual, por sua vez, fez uma dissertação sobre a obra e o autor indissociável, conforme as suas palavras, da relação de amizade que nos une já de longa data. Não me competindo ser juiz em causa própria, direi apenas que me terá surgido um brilhozinho nos olhos e o Sérgio Godinho nem estava presente…

Passei, então, à leitura de poemas, após algumas considerações sumárias acerca dessa mania incontrolável de se escrever um poema, através de alguns porquês que me parece terem recebido acolhimento muito favorável pela assistência.

E, pronto, assim se cumpriu mais uma jornada neste caminhar, com a costumeira sessão de autógrafos, entretanto sempre renovada pelas circunstâncias específicas que rodeiam cada apresentação. Venham de lá mais…

  • Fotografias de Lourdes Calmeiro e de Lídia Castro

O Mar em Nós
– apresentação do meu livro nas Caldas da Rainha
no sábado, dia 13 de Outubro

A convite da Comunidade de Leitores e Cinéfilos das Caldas da Rainha e com sua organização, terá lugar, no próximo sábado, dia 13 de Outubro, pelas 15 horas, na Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha, uma apresentação do meu recente livro de poemas O Mar em Nós


Vem de longe este simpático e amável apoio com que sempre tenho contado por parte da Comunidade de Leitores e de Cinéfilos das Caldas da Rainha, bem assim como a constante disponibilidade de Aida Reis, enquanto responsável desta Biblioteca, que não só tornam possíveis estes eventos, como o fazem com um notável espírito solidário e empenhado, a quem devo, também aqui, lavrar a minha homenagem e agradecimento.

Esta minha apresentação conta, desta feita, com o apoio de David Silva, que acumula os seus afazeres de advogado e poeta, com a circunstância de me honrar com a sua amizade, e que de imediato se disponibilizou para me auxiliar a ultrapassar este momento sempre de alto risco… pois não é impunemente que alguém se afoita a publicar poesia num mundo tão politicamente prosaico.

A sessão contará, também, com a participação especial do Sexteto 5+1, agrupamento composto por seis jovens (5 Clarinetes e 1 Saxofone-Tenor), elementos efectivos da Orquestra Nacional de Sopros da Banda Filarmónica e da Orquestra Juvenil de A-dos-Francos, com quem tive já o gosto de partilhar espaços e circunstâncias outras, pelo que vos posso assegurar que o tempo que destinareis para as ouvir não será tempo desperdiçado. 

Lá conto, então, com a vossa presença. As Caldas da Rainha estão a um pulinho de tudo quanto é sítio e é, por sua vez, sempre um sítio digno de visita.

Até lá.

participação na Antologia de Autores Transmontanos, Durienses
e da Beira Transmontana

Com edição da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa e sob coordenação de Armando Palavras foi lançado, no passado dia 25 de Maio e integrando o IV Congresso desta Instituição, que teve lugar no Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva – Parque das Nações, em Lisboa, entre 25 e 27 de Maio passado,o livro intitulado Antologia de Autores Transmontanos, Durienses e da Beira Transmontana.

Não sendo nascido em Trás-os-Montes, atenho-me, entretanto, à ascendência materna transmontana e à minha vivência de meninice e juventude por terras de Miranda do Douro, cuja transcendência na minha vida me levam a dizer, a quantos me conhecem, que Miranda yê la mie tiêrra. Terra de adopção, por certo, e de afectos que perduram. É, pois, com todo o gosto e acrescido orgulho que me vejo integrado nesta antologia, ombreando com tantos e tantos filhos notáveis daquelas terras, em texto apologético sobre aquela mesma vivência.

928 páginas a revelar-nos uma vitalidade literária notável e que apenas espíritos distraídos porventura ignoram. Mas a obra aí está, imperativa. Os interessados podem (e devem, diria eu…) dirigir-se à Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa (ver em https://ctmad.pt/), solicitando o seu exemplar, cujo preço fica muito aquém do peso dos conteúdos.