paisagística efémera II

Aparentemente infindável a capacidade de a beira-mar se mostrar beira-vida, nessa imensa diversidade…

espaço dunar I

espaço dunar II

espaço dunar III

desfocagem virtual

o efémero incongruente (ou a rampa de lançamento ao chão…)

um português, aqui

o equilíbrio sempre possível a-ver-o-mar

chuveirinho intervencionado

  • fotografias de Jorge Castro

paisagística efémera

Basta ter olhos de ver. Ter olhos de sentir. E a realidade transmuta-se nesse olhar. Ela, que sempre ali esteve, reapresenta-se: eis-me aqui. O que queres de mim? Ora, aprecia-me, vista daqui deste lado…

o repouso episódico entre voos e mergulhos

um olhar austero

à sombra da neblina

e o Bugio aqui tão perto

vestígios rupestres na areia com pegadas aleatórias

a navegação sempre atraiu as atenções

o corre-corre diário pelo sustento

todos os passos vão dar à neblina

quatro mosqueteiros com fortaleza ao fundo

há mais castelos na areia

olhos de água alienígenas

o que fica das águas passadas

malhas que a maré tece

impressão reflexiva

esculturas bidimensionais

uma cascata mais pequena do que eu

um só olho de água  – será outro Ciclope?

escultura arenosa com árvores ao fundo

uma baleia? e porque não?

  • fotografias de Jorge Castro

CONVITE – Noites com Poemas – Conversas acerca de Genética, Mitos, Arqueologia e História

Amizades,
Em dia certamente bafejado por excelentes augúrios, tive o deslumbramento de conhecer duas senhoras investigadoras, na área da História, de sua graça Fernanda Frazão Gabriela Morais.
Pelas suas mãos, fui levado a percorrer regiões de encantamento e  de sonho – daquele que é o melhor, de olhos bem abertos e pés bem assentes no chão – que tiveram artes de me auxiliar a rever velhos e relhos conceitos sobre a nossa História, através de janelas ensolaradas pela luz de novas abordagens que também os avanços científicos nos proporcionam.
Visitei, pelas mãos destas amigas, a nossa ancestralidade de um modo que nunca antes imaginara… nem me fora dado a ver. Apurei um mais profundo amor à terra onde mergulhamos as nossa raízes  e, afinal, aquilo que somos ou de que somos feitos.
É, pois, com essas amigas que pretendo partilhar convosco um pouco desse encantamento  na nossa 103ª sessão das Noites com Poemas, no dia 17 de Novembro (sexta-feira), pelas 21 horas, no Templo da Poesia do Parque dos Poetas, em Oeiras, que terá como tema Conversas acerca de Genética, Mitos, Arqueologia e História.
Esta sessão decorrerá sob a égide da EMACO – Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras e com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, na cedência daquele magnífico espaço.
Alguns amigos, como habitualmente, vão trazer-nos, também e em forma de poema, o que o tema lhes suscite. Apenas faltará a vossa presença para que a noite floresça. Conto convosco, pois, como não pode deixar de ser.

Ficha da 103ª Sessão
17 de Novembro de 2017
Tema: Conversas acerca de Genética, Mitos, Arqueologia e História
Convidadas: Fernanda Frazão e Gabriela Morais
Apresentação: Jorge Castro
Participação de: Ana T. Freitas – Carlos Peres Feio – David Silva – Eduardo Martins  – João Baptista Coelho – Luís Perdigão – Rosário Freitas

Convite/sugestão: Respirar PONTO

Amizades,

Sob a égide da

Associação Nacional da Tuberculose e Doenças Respiratórias

e o apoio da
                          Associação Mutualista Montepio
decorre, entre os dias 03 e 29 de Novembro, no espaço atmosferam (Rua Castilho, nº 5, em Lisboa), uma exposição subordinada ao tema
 
Respirar Ponto – viver em plenos pulmões
Participarei, acompanhado por Heloisa Monteiro e Mário Piçarra, neste evento, nos dias 08 (quarta-feira) e 21 (terça-feira) de Novembro, pelas 16 horas, com um momento denominado Respirar… um poema.
Ver programação completa desta exposição AQUI. Ou consultar plano geral, na ligação abaixo.
Muito gostaria de contar com a vossa companhia, nas datas anunciadas. Mas, para além destas, creio que dareis por bem empregue o tempo de visita a esta exposição e ciclo de conferências. Afinal, é sempre disso que se trata: respirar, em cada momento da vida, a plenos pulmões!