Tony da Costa, Octávio Rodrigues, Rui Curto, Vítor Amorim, Carla Correia, Sofia Carvalho, Coro Voz-Terra, Heloisa Monteiro, Djone Santos, António Lima, João Carlos Callixto, António Barbosa, Fernanda Lopes, Jorge Castro, Tito Lívio, João Paulo Oliveira, Gonçalo Reis, Bulimundo Lopes e amigos e não seremos demais para mais uma evocação ao Mário Piçarra, em torno do seu último cd Claridade.
Na Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa, no Auditório Maestro Frederico de Freitas, pelas 18h30 do próximo dia 17 de Julho, lá estaremos para celebrar o nosso Amigo.
De um amigo que parte e que nos deixa aquela mescla de sentimentos ali algures entre a melancolia, a saudade, a sensação de desperdício… e, por vezes até, a necessidade de nos lembrarmos repetidamente de que já não poderemos encontrar-nos com ele, daqui a pouco, para completar conversas eternamente inacabadas, vale sempre a pena falar. Falo-vos de Mário Piçarra, esse mesmo, um dos mentores do grupo Terra a Terra e de variadíssimos temas musicais que a nossa estultícia, pouca atenção ou desvairados afazeres fizeram esquecer… e, no entanto, existem. No dia 05 de Julho (sexta-feira), pelas 21h30, ali pelo Templo da Poesia do Parque dos Poetas (Oeiras), alguns amigos evocarão esse homem de quem se poderá dizer que foi, tal como o 25 de Abril de Sophia, inicial, inteiro e limpo. A organização do evento está a cargo de Heloisa Monteiro e deste seu amigo de muitas andanças. A sessão decorrerá, como habitualmente, sob a égide da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras e com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras. O tema central desta nossa conversa, o seu mais recente cd Claridade, editado há bem pouco tempo. Venham, venham… e tragam outro amigo, também, que a cantiga é uma arma e ele bem sabia!
O Núcleo de Fotografia de Oeiras é constituído por um grupo de cidadãos que se encontram e convivem em torno do seu amor à fotografia, naquilo que se poderá considerar a sua abordagem mais abrangente. Há cerca de um ano que integro, também, este grupo informal mas de muito interessante gente.
Recentemente, desenvolveram um projecto que consiste na confecção de um livro que engloba cinco trabalhos de dezanove autores, dos quais se apresenta, ainda, uma biografia resumida.
Desse projecto, já concluído, nasceu, ainda, uma exposição com dois trabalhos fotográficos de cada autor, actualmente patente na Biblioteca Operária Oeirense, de que recomendo visita.
Abaixo, a capa do livro, bem como as minhas cinco colaborações, subordinadas ao tema genérico de O Mar em Nós.
Por entre as diversas participações em que muito me honra ter o meu nome associado, desta feita surge uma obra, de há longo tempo esperada e que daqui saúdo, como primoroso exemplo de mais uma manifestação cultural muito portuguesa: Manual – Principiantes da Pau-Luta – Arte Marcial Portuguesa.
Da autoria de Manuel Monteiro e de Álvaro Santos Pato, este último antigo conhecimento das lides da Poesia Vadia, na Livraria Ler Devagar, ao Bairro Alto, que em boa hora me sugeriu a criação de um poema para integrar esta obra, tão original quanto necessária e que foi lançada ontem, dia 04 de Maio, na Cinemateca, em Lisboa.
Respigo do texto de apresentação: Este manual de ensino foi concebido como um instrumento de trabalho elaborado fundamentalmente para quem quer aprender ou aperfeiçoar a técnica do manejo do pau.
A arte, tão genuinamente portuguesa, da luta do pau na qual, como em tantas outras coisas, parece muito pouco termos a aprender com «os de fora», e cujas origens se perdem nos tempos primordiais da pastorícia…
E, já agora, uma pequena curiosidade: sabem qual o nome da árvore que fornece a matéria-prima para os paus? Pois trata-se do lódão ou lódão-bastardo (celtis australis L.), árvore comum em Portugal. E, já agora, resistente ao fogo…
Ser-se novo é ter o mundo todo pela frente. Mas ser-se novo é, também e tantas vezes, o ser capaz de ter outro modo de encarar o futuro, construindo-o, o que nos mais antigos se esmorece… E isso pode ser – na verdade, é! – vital para que outro futuro aconteça, muito para além de algum triste fado que se espera, desesperando. Neste sentido, na nossa próxima sessão das Noites com Poemas teremos Luís Perdigão, apresentando o seu livro de poemas E se o futuro for hoje?
O Luís Perdigão é um costumeiro companheiro das Noites com Poemas, onde não raras vezes nos surpreendeu com a sua poesia e o seu modo, tão peculiar quanto apropriado, de a dizer. Para enriquecer a sessão, contaremos também com o Coro da Assembleia da República, dirigido pelo maestro Afonso Granjo, de quem deixo público agradecimento pela pronta disponibilidade manifestada.
Esta sessão conta com a presença de Luís Perdigão e o Coro da Assembleia da República, como ficou dito, e terá lugar no dia 29 de Março de 2018, pelas 21h30, no TEMPLO DA POESIA – PARQUE DOS POETAS, em Oeiras. Como habitualmente, esta sessão decorre sob a égide da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras e com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras