12º aniversário do Sete Mares…

… que amanhã se comemora. Sempre coincidente com a celebração solsticial de inverno, 
que se quer feita de eterno retorno  mas sempre em espiral de esperança. 

Cá estamos e estaremos. Com os votos de um excelente e esperançoso 2016, 
aqui vos deixo um poema:
tanta vez a ausência nos atarda 
na imensa desmesura de algum dia 
e esse dia – que é tão nosso – se abastarda 
entre o ser e o não ser que se enfastia 
um afecto feito já grande pecado 
um juízo desperdício da razão 
um abraço de punhal amortalhado 
que cravamos numas costas de feição 
e vivemos muito pouco assim perdendo 
duma vida inteira o tempo precioso 
e corremos em redor não percebendo 
que outro dia já nasceu de sol radioso…
– Jorge Castro 
Dez. 2015


– fotos de Jorge Castro

25, 26, 27… de Abril, sempre que se souber e quiser!

Uma efeméride, um etapa de um caminho a percorrer, a arte do encontro, um grande abraço, a congregação de espíritos em comunhão de sentimentos… enfim, o que melhor interpretarmos deste 25 de Abril organizado pela Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, com o apoio da Associação 25 de Abril e de quantos amigos quiseram partilhar esta evocação.
Aconteceu no auditório da Escola Secundária Sebastião e Silva (antigo Liceu de Oeiras).

Acordai, com poema de José Gomes Ferreira e música de Fernando Lopes Graça, que foi cantado num grande ensemble, com o Cramol, o Grupo Coral VivaVoz e os assistentes, no final da sessão, como encerramento com chave de ouro. 

 O meu livro Abril – Um Modo de Ser, apresentado nesta sessão e criado a pensar só em Abril, com composição gráfica concebida por Alexandre Castro, com o apoio de Cristiana Fertuzinhos.  

Os amigos que foram chegando…

A composição da mesa, da esquerda para a direita:
Jorge Castro, Joaquim Boiça, Vítor Manuel Birne e Domingos Nunes Pereira 

Joquim Boiça, na alocução de abertura, fazendo também, a apresentação dos convidados, além de uma breve resenha desta mesma acção, ocorrida em 2014, e promovida pela EMACO, e que se espera repetição constante em anos vindouros.  

Jorge Castro, na apresentação de Abril – Um Modo de Ser, já lançado no Congresso da Cidadania organizado pela Associação 25 de Abril, em 13 e 14 de Março passado…

… propondo, em vários momentos, a leitura acompanhada de alguns dos poemas que integram o livro.

Heloisa Monteiro e Mário Piçarra, num excelente momento e
com uma mão-cheia de canções de Abril… 

… que nos revigoraram os espíritos.

– Logo de seguida, o coronel Domingos Nunes Pereira e… 

… o capitão-de-mar-e-guerra Vítor Manuel Birne trouxeram-nos evocações várias
(e nunca demais) desse dia inteiro e limpo
culminando com a leitura da Mensagem da Associação 25 de Abril 
destinada às comemorações desta efeméride em 2015. 

Seguiu-se o Grupo Coral VivaVoz, dirigido pelo maestro Eduardo Martins e constituído por alunos do antigo Liceu de Oeiras e alguns amigos, local onde decorria este evento.

Também eles encheram a sala com os sons de Abril, em arranjos musicais de grande originalidade e excelente interpretação, e que colheram grande agrado por parte da assistência que, em diversos momentos da actuação não resistiu a alargar a dimensão do Grupo a toda a sala.

Logo a seguir, foi dando entrada o Cramol

… cuja encenação, à sua chegada, logo preparou os ânimos, para o que havia de se seguir. 

Margarida Silva, do Cramol, trouxe-nos, também, o seu (nosso) Abril…

… e a sala perturbou-se com a intensidade dos seus cantares.

Em encerramento da sessão, o Grupo Coral VivaVoz e o Cramol, a que se associaram todos os presentes, entoaram o Acordai, qual hino tão cheio de actualidade. 

Depois, seguiu-se almoçarada e alegre convívio, com cantes, descantes e poemas à ilharga, em círculo de amigos e em confraternização, sempre necessária e urgente… e saudável exercício digestivo.

E, sim, também assim se cumpre Abril. Sempre!
fotografias de Lourdes Calmeiro

25 de Abril

Amizades,

Aqui vos deixo, esperando a vossa companhia, sempre, o cartaz para a sessão evocativa do 25 de Abril, promovida pela Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, da qual vos dei recente conhecimento e que terá lugar no Liceu de Oeiras, amanhã, dia 25 de Abril, a partir das 10 horas da manhã, também com o apoio da Associação 25 de Abril… E assim escrevi 25 de Abril por quatro vezes num só parágrafo!

militância poética

Um pouco por aí fora, para não incorrer na desmesura de afirmar por toda a parte, sobrevivem e sobrelevam uns tipos que, enfim, apreciam a poesia. E fazem-na. E dizem-na. Vá lá saber-se porquê, ainda que seja muito mais árduo dizer porque não.
Foi o caso de mais uma homenagem a António Feio, que ocorreu no passado dia 24 de Janeiro de 2015, organizada pelo seu irmão Carlos Peres Feio e, desta vez, o
 apoio da Associação Mar d’Artes, sediada no Barreiro, .  
Vai sendo já uma verdadeira maratona, com nove sessões realizadas e participações diversas, adaptadas a cada lugar, contando com a participação local, ainda que com um fio condutor idêntico entre elas e alguns elementos fixos, chamemos-lhes assim..  
Colhe-se o exemplo de António Feio, apoiado por textos de Carlos Peres Feio, como pretexto salutar para se enveredar através de canções, também elas evocativas da vida do actor, e os poemas, também, que o seu exemplo de vida suscite.
Amadores, todos, na também saudável perspectiva de seres que amam o que fazem.   

– Ana Matos

– Mariana Loureiro

– Carlos Fernando Bondoso

– Raul Ferrão

– Alice Gomes

– Carlos Peres Feio

– Hugo Sampaio

– Jorge Castro

– Arthur Santos

– A equipagem
Talvez haja quem considere poder fazer mais e melhor. E ninguém o duvida, neste concerto do mundo. Mas estes fazem-no, para além de considerações.
– Fotografias de Lourdes Calmeiro

convite/sugestão
n’A BARRACA, hoje, 1º de Dezembro
pela independência nacional

Deixo-vos o texto de Hélder Costa alusivo a esta sessão:

COMO DESAPARECEU O FERIADO de 1 de DEZEMBRO ACHAMOS MUITO CONVENIENTE RECORDAR COMO NASCEU PORTUGAL E COMO LUTOU PELA INDEPENDÊNCIA.
I PARTE:
D. Afonso Henriques foi o fundador do Reino de Portugal e o seu primeiro rei, com o cognome O Conquistador, O Fundador ou O Grande pela fundação do reino e pelas muitas conquistas. Para isso teve de lutar contra a fidalguia Galega e os mouros que ocupavam grandes territórios do centro e sul. Com o apoio de cruzados do norte da Europa conquistou Lisboa em 1147. Será interpretado por Carlos Carranca, professor do ensino superior, poeta, e referência do “fado de Coimbra” como autor e cantor. 
Gomes Freire de Andrade foi um general português de extensa carreira militar.Foi auxiliar das forças navais espanholas de Carlos III de Espanha no bombardeamento de Argel, serviu na Rússia no exército de Catarina II ,veio a integrar a “Legião Portuguesa” criada por Junot, e participou na campanha da Rússia de Napopleão. Em 1801 reúne-se em sua casa a assembleia que levou à organização definitiva daMaçonaria Portuguesa, com a posterior criação do Grande Oriente Lusitano em 1802, sendo eleito como um dos seus principais dignitários. Veio a ser implicado e acusado de liderar uma conspiração em 1817contra a monarquia de Dom João VI, sendo detido, preso, condenado à morte e enforcado junto ao Forte de São Julião da Barra, em Oeiras. Será interpretado por António Lopes, historiador .
Vlad III, Príncipe da Valáquia ou Vlad, o Empalador, é mais conhecido pela sua política de independência em relação ao Império Otomano e pelas punições excessivamente cruéis que impunha aos seus prisioneiros. É lembrado por toda a região como um cavaleiro cristão que lutou contra o expansionismo islâmico na Europa, e é um herói popular na Romênia e na Moldávia ainda hoje.
Ao mesmo tempo em que Vlad III se tornou famoso por seu sadismo e sendo taxado de louco, erarespeitado pelos seus cidadãos como guerreiro, pela sua ferocidade contra os turcos e como governanteque não tolerava o crime entre os seus subordinados. Durante o seu reinado, ergueu grandes mosteiros.
Fora da Romênia, ficou célebre pelas atrocidades contra os seus inimigos, que teriam sido a inspiraçãopara o conde Drácula, vampiro de Drácula, romance de 1897 do escritor irlandês Bram Stoker.
Jorge Castro, poeta e assistente de gestão, irá demonstrar-nos a complexidade desta figura histórica.
II PARTE:
– Poemas e fados de Coimbra por Carlos Carranca
– Poemas por Jorge Castro
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