Pois é… Nas deambulações matinais no esplêndido areal de Carcavelos, hoje, deu-me para a recolha de desperdícios que o mar traz à costa. E são tantos, senhores, que a melhor boa vontade se revela, rapidamente, incapaz de capaz cumprimento!
Mas, enfim, o lixo que eu retire não fica lá, como diria algum avisado senhor de la Palice. E assim foi que recolhi tanto quanto um providencial saquinho – de plástico, também, claro – me permitiu.
Pazinhas, baldinhos, brinquedinhos – como me ocorre de um pregão que ouvia na infância balnear -, tudo por ali pulula, ponteado profusamente por tampinhas, restinhos de redes e fiozinhos de pesca e miríades de pauzinhos de cotonetezinhas. Um verdadeiro bazar a céu aberto, do qual se diria que apetece basar quanto mais depressa melhor…
Chegado a casa, despejado o espólio da caçada de uma escassa meia-hora passada no areal, falta, ainda, separar os lixos vários, mormente as tampinhas que servirão, talvez e numa lógica assaz inconsistente, mas que lá vou cumprindo, para adquirir cadeirinhas de rodinhas para instituiçõezinhas que estejam mal instituídas, coitadinhas, mas que precisem para os seus eventuais utentes.
Ainda assim e mal por mal, sempre é coisa mais coerente do que o banquinho alimentarzinho da Isabel Jonetezinha, onde, como alguns sabem e outros fazem por não pensar nisso, quem mais ganha são as grandes superficiezinhas.