Se excluirmos as inversões de marcha em autoestrada, na geringonça, ou a constância exorbitante dos combustíveis, da energia, da água, a vida vai…
Um tempo de deslocação da «zona de conforto» é sempre uma alegria, excepto quando não é. Também pode ser de razoável eficácia nas nossas vidas, excepto quando não é.
Mas o homem lusitano porfia a descoberta, seja em longínqua caravela quinhentista, seja em moderno tuc-tuc, que nos desvende os recônditos mais inacessíveis do espírito dos locais e das gentes.
Breve exemplo do dédalo onde estamos instalados…
Pela manhã, alguns autóctones vieram desfrutar do calor do sol no parapeito da janela, assim a modos de nos darem os bons dias e antes de se fazerem à vida.
E – lá está! – uma bela praia, razoavelmente sossegada, ainda que o malvado anticiclone dos Açores tenha rumado a Norte e nos tenha deixado a água gelada. Mas queixamo-nos de quê?
Enfim, a minha desgraçada consciência cidadã não percebe muito bem porque é que todos os restaurantes deixaram de aceitar qualquer tipo de cartão de pagamento e seja preciso mendigar o sempre esquecido recibo… Isso é que me deixa com algumas suspeitas quanto à «avassaladora vaga de turismo» e os correspondentes benefícios para a nação.
Mas isso sou eu que tenho a mania…