a um dos que sabem que o sonho comanda a vida…

A alguém a quem devo, muito simplesmente, o poder dizê-lo, aqui e agora, tão abertamente, mesmo que de coração magoado; a um desses que se vão da lei da morte libertando; a um dos que, num momento dado das suas vidas, se confrontou, em carne viva, com o seu papel na vida e no devir do seu semelhante e ousou dar o passo em frente; a alguém que cultivou a arte de gerar consensos … A esse alguém, a minha sentida homenagem.

Para todos quantos a Liberdade não é uma palavra vã, saibamos manter erguidos testemunho e bandeira.


Até sempre, Vítor Alves!    

ano 2011, dia 1, mês Janeiro – sete anos de Sete Mares
… mais 15 dias em favor da Thita

Ali, muito provavelmente no ponto onde o arco-íris toca a terra, se encontre o tesouro que gostaria de poder entregar a cada um dos meus afectos… Para além de casas ou outras construções humanas necessárias à nossa afirmação e existência, que prevaleça a nossa comunhão com a terra, com os afectos, com tudo aquilo que, afinal, faz de nós o que nós somos – e queremos ser, no concerto do Universo!
Ao Pedro Mota e ao Rui Farinha, que me souberam provar porque somos pó de estrelas; à Thita, que me ofereceu este blog, espaço de liberdade; a todos vós que me honrais com a vossa companhia e cumplicidades – e sois tantos! – os meus desejos de um ano de 2011 pleno de felizes realizações e votos de que a malfadada e inventada «crise» – seja lá isso o que for… – recaia, em todo o seu esplendor, apenas sobre quantos a alimentaram e alimentam e dela vivem, contra os superiores interesses da Humanidade.
Ao Alexandre e à Inês que meteram pés ao caminho para me surpreenderem fazendo-me chegar, mão na mão, um dos filmes da minha vida que há longos anos porfiava encontrar – The Magic Christian, com Peter Sellers e Ringo Starr, que, a propósito, recomendo muito vivamente e que mantém a sua actualidade há distância de quase quarenta anos…
Porque a Vida continua e a nossa luta pela sobrevivência é soberana e o direito de cada um ao sonho nos deve conduzir à descoberta e à companhia do outro… para que 2011 seja, na verdade, um bom ano, de especiais colheitas.   

publicidade gratuita e com gosto à DELTA

Por uma ocorrência fortuita – avaria insanável da minha máquina de café – vi-me compelido a adquirir uma nova, que o cafezinho caseiro, principalmente de fim de semana, é coisa sem a qual não é bom viver.
Dirigi-me à grande superfície mais à mão, destinado à aquisição de produto nacional – porque cá em casa somos desses, dos que dão primazia à produção nacional… desde sempre.
E porque a vida não é feita – muito pelo contrário – de tudo quanto nos corre mal, aqui fica uma referência elogiosa: tropecei numa campanha da marca Delta… e acabei por aderir ao café em cápsulas. E porquê? Porque fui cativado pelo empenho simpático, eficiente e eficaz de três jovens que, sem me imporem nada – eu falei mais do que eles… – me convenceram  irremediavelmente de que estava a dar um bom passo na minha vida.
O meu chapéu a eles: Filipa Nunes, António Segurado e Gonçalo Fonseca Lopes. Caro amigo Nabeiro, o meu cumprimento pelos seus excelentes colaboradores.  
Pelo caminho, a circunstância de adquirir uma máquina de café (de fabrico inteiramente nacional), ainda para mais personalizada:    

Desenho ou tema à escolha. Pois logo ali improvisei uma quadrazinha a preceito que o artista de serviço pintou (!) no corpo do aparelho, tornando-o modelo único, em três penadas.
No lado oposto, a par de um grãozinho de café, alusivo, a caricatura e o autógrafo do autor.
De mestre, amigo Nabeiro! Vendeu-me uma máquina de café especial e personalizada, assegura a minha aquisição do seu produto preferencial e, pelo caminho, cria três postos de trabalho chamemos-lhes colaterais, que porventura outro empresário consideraria supérfluos… Consigo sinto-me bem a preferir marca nacional!  

Josezito pós-orçamental

Josezito já te tinha dito
Que não é bonito
O povo enganar
Chora agora Josezito chora
Que é chegada a hora
De te pores a andar
Andam por aí diversas versões desta cantiguinha tradicional infantil. Aqui fica a minha versão, cantável em manifestações de rua… e não só, como se dizia muito em sessões de esclarecimento aqui há uns anitos… 

proposta de nova bandeira
para a República que há-de vir…

Com tanta cegueira, mais ou menos deliberada, que nos consome, parece-me bem
que surjam correspondências aos nossos anseios colectivos,
que nos identifiquem, também enquanto povo, com os símbolos da nação…

– fotocomposição de Jorge Castro

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Entretanto, aproveite para ler o meu último artigo publicado na FreeZone
com o título

Esta é uma crónica moralista e algo conformada… 
– Porque é que, em Portugal, não se utilizam os «piscas»?