Por uma ocorrência fortuita – avaria insanável da minha máquina de café – vi-me compelido a adquirir uma nova, que o cafezinho caseiro, principalmente de fim de semana, é coisa sem a qual não é bom viver.
Dirigi-me à grande superfície mais à mão, destinado à aquisição de produto nacional – porque cá em casa somos desses, dos que dão primazia à produção nacional… desde sempre.
E porque a vida não é feita – muito pelo contrário – de tudo quanto nos corre mal, aqui fica uma referência elogiosa: tropecei numa campanha da marca Delta… e acabei por aderir ao café em cápsulas. E porquê? Porque fui cativado pelo empenho simpático, eficiente e eficaz de três jovens que, sem me imporem nada – eu falei mais do que eles… – me convenceram irremediavelmente de que estava a dar um bom passo na minha vida.
O meu chapéu a eles: Filipa Nunes, António Segurado e Gonçalo Fonseca Lopes. Caro amigo Nabeiro, o meu cumprimento pelos seus excelentes colaboradores.
Pelo caminho, a circunstância de adquirir uma máquina de café (de fabrico inteiramente nacional), ainda para mais personalizada:
Desenho ou tema à escolha. Pois logo ali improvisei uma quadrazinha a preceito que o artista de serviço pintou (!) no corpo do aparelho, tornando-o modelo único, em três penadas.
No lado oposto, a par de um grãozinho de café, alusivo, a caricatura e o autógrafo do autor.
De mestre, amigo Nabeiro! Vendeu-me uma máquina de café especial e personalizada, assegura a minha aquisição do seu produto preferencial e, pelo caminho, cria três postos de trabalho chamemos-lhes colaterais, que porventura outro empresário consideraria supérfluos… Consigo sinto-me bem a preferir marca nacional!