Ali, muito provavelmente no ponto onde o arco-íris toca a terra, se encontre o tesouro que gostaria de poder entregar a cada um dos meus afectos… Para além de casas ou outras construções humanas necessárias à nossa afirmação e existência, que prevaleça a nossa comunhão com a terra, com os afectos, com tudo aquilo que, afinal, faz de nós o que nós somos – e queremos ser, no concerto do Universo!
Ao Pedro Mota e ao Rui Farinha, que me souberam provar porque somos pó de estrelas; à Thita, que me ofereceu este blog, espaço de liberdade; a todos vós que me honrais com a vossa companhia e cumplicidades – e sois tantos! – os meus desejos de um ano de 2011 pleno de felizes realizações e votos de que a malfadada e inventada «crise» – seja lá isso o que for… – recaia, em todo o seu esplendor, apenas sobre quantos a alimentaram e alimentam e dela vivem, contra os superiores interesses da Humanidade.
Ao Alexandre e à Inês que meteram pés ao caminho para me surpreenderem fazendo-me chegar, mão na mão, um dos filmes da minha vida que há longos anos porfiava encontrar – The Magic Christian, com Peter Sellers e Ringo Starr, que, a propósito, recomendo muito vivamente e que mantém a sua actualidade há distância de quase quarenta anos…
Porque a Vida continua e a nossa luta pela sobrevivência é soberana e o direito de cada um ao sonho nos deve conduzir à descoberta e à companhia do outro… para que 2011 seja, na verdade, um bom ano, de especiais colheitas.