1º de Maio
um cravo entre boninas

Se mão amiga me fez chegar a imagem abaixo, com açúcar e com afecto e apenas porque sim, aqui partilho convosco a  privacidade dessa partilha, a que juntei a minha resposta, assim em jeito de duas pessoas que têm de Maio um olhar muito seu mas que, vendo bem, está ao alcance de todos… 

– fotografia de Suzana G. Amorim
Nasce um cravo entre boninas
por entre um olhar da Suzana, espreita um ar de Jorge de Sena
nasce um cravo entre boninas
rubro o quanto o verde quer
grandes coisas pequeninas
margarida ou malmequer
de um mar de verde desponta
o rubro feito verdade
verde e vermelho que aponta
quais as cores da liberdade


– Jorge Castro

bucolismos

Nem só de preocupações vive um homem… E Sintra aqui tão perto… Um festival de orquídeas e de camélias, porque não…? 

Pelo caminho um pequeno desparrame introspectivo e/ou narcísico (sorria, está a olhar para si mesmo!)… Ainda que me pareça que a versão em inglês não esteja muito correcta…

E, na despedida, um verdelhão a tratar da sua vida e a recordar-nos perfeições da Natureza. 
NOTA – Informação de última hora confirma que este verdelhão também considera (e eu com ele) que o Syriza grego se tem revelado uma derradeira esperança para a Europa, ao contrário de alguns coelhos e outros albuquerques.
Tudo, afinal, muito mais simples do que a vida tantas vezes nos parece.

Assim mesmo…

… sem filtros nem manipulações, um sol de fim de tarde outonal a surpreender-nos, 
como se outros mundos houvera…
– Fotografia de Jorge Castro