Se mão amiga me fez chegar a imagem abaixo, com açúcar e com afecto e apenas porque sim, aqui partilho convosco a privacidade dessa partilha, a que juntei a minha resposta, assim em jeito de duas pessoas que têm de Maio um olhar muito seu mas que, vendo bem, está ao alcance de todos…
– fotografia de Suzana G. Amorim
Nasce um cravo entre boninas
– por entre um olhar da Suzana, espreita um ar de Jorge de Sena
nasce um cravo entre boninas
rubro o quanto o verde quer
grandes coisas pequeninas
margarida ou malmequer
de um mar de verde desponta
o rubro feito verdade
verde e vermelho que aponta
quais as cores da liberdade
– Jorge Castro
Maravilhas!
E eram tantos, tantos mil
em Maio
cravos de Abril
e teu poema e imagem
ao meu alcance
para que lhes pegue
e regue
e reproduza
e reproduza
e reproduza
na multiplicação dos afectos
abraço fraterno, meu caro Jorge.
sempre belas as tuas palavras poéticas