Não é o feicebuque apropriado para divulgar vaidades e desvarios? É, sim, senhores.
Assim, lembrei-me de partilhar convosco o ponto da situação de uma decisão que tomei em 13 de Março p.p. – data de início do confinamento – e que venho mantendo com rigor até à data: deixei de aparar a minha barba, dando-lhe livre curso e autodeterminação!
Acredito piamente que uma tal decisão poderá alterar o curso da Humanidade e, quiçá, até o modo como o mundo gira. Assim, torna-se um imperativo de consciência aqui lavrar testemunho de tal circunstância.
O meu ar, que passou a estar localizado ali, algures, entre o aristocrata e o sem-abrigo, evoca também um Vasco da Gama, a cerca de um mês depois de zarpar à descoberta das Índias…
Por outro lado, lembrei-me do querido Georges Moustaki, pois daqui a alguns meses de confinamento, quando alguém perguntar por mim a uma bola de pêlo de contornos indistintos poderei sempre discretamente responder de lá de trás: o Jorge? Não está aqui!
A Liberdade é uma coisa muito linda!
(Publicado no feicebuque, em 22-04-2020)