um voo termina onde menos se espera
num recanto sem nome
na calçada-quimera
entre um desalento e um tempo perdido
um tempo de mágoa de vidro partido
um voo sem nome
e o tempo não pára
nem o tempo mora em recanto perdido
nem o tempo espera calçada-quimera
nem as mãos cerradas de quem desespera
– Fotografia e poema de Jorge Castro
Eu ia fazer uma chalaça com os tomates lá atrás mas… não.
dói de tão verdadeiro.
abraço, meu caro Jorge