Ontem, dia 25 de Janeiro, ouvi o ex-ministro Morais Sarmento, num frente-a-frente com Francisco Assis, na SIC Notícias, e a propósito da eventual racionalização de Juntas de Freguesia na cidade de Lisboa – onde existem nada menos do que 53… – lavrar a sentença, do alto da sua pequenez, de que as tais organismos de proximidade seriam, em última análise, para acabar, a médio prazo, em todo o território nacional.
Assim, sem mais. Morais Sarmento expende tal aleivosia ao mundo com o mesmo à vontade com que um psicopata proporia o abate sumário de todos os Morais Sarmentos porventura existentes à face da Terra… isto se admitirmos que a Terra tenha capacidade de absorção de mais do que uma unidade de tal quilate.
Podemos admitir que tal se fique a dever, ainda, a algum excesso de adrenalina mal contido que lhe sobre da recente vitória de Aníbal Cavaco Silva nas presidenciais, mas não mais do que isso. Que mal lhe terão feito as pobres das Juntas de Freguesia, ao senhor ex-ministro ora comentador? (…)
Ver aqui todo o comentário – blog PersuAcção.
mensagem de ano bem bom – nova crónica no blog Persuacção
Perante o arrazoado mais ou menos infame, mais ou menos balofo, vazio de conteúdo ou, até, mais ou menos idiota das ditas mensagens de natais e anos novos que vamos ouvindo nesta época, do tipo bolo-rei de terceira categoria, seco e pobre em frutos, por parte dos organismos oficiais, porque não a hei-de emitir também eu, cidadão português comum, classe média, europeu, ocidental, nem-Nato-nem-Pacto-de-Varsóvia – como se dizia –, nem anti, nem pró «economias emergentes» e sem convicção especial em salvadores providenciais mais ou menos embrulhados na neblina dos dias?
Ver crónica completa AQUI, com algumas sugestões ideais (digo eu…) para combater a «crise».
eu adiro à greve geral!
Pelo nosso futuro, por mim, pelo meu filho, por um País e um povo a perder a sua identidade e a sua independência, em cada dia, às mãos de uma corja infame que mascara o desgoverno em que lança esta nação, sob o manto enganador e pulha de alegadas «preocupações sociais», enquanto promove e protege sem barreiras de qualquer ordem, éticas e quantitativas, uma escassa minoria.
Contra a hipocrisia vigente de uma cáfila de verdadeiros traidores à pátria que se governam à custa da expansão da miséria e do sofrimento alheios, de onde colhem proventos, com o beneplácito dos sucessivos governos do «centrão».
A favor da criação de uma Associação de Luta Contra a Riqueza – já que em luta contra a pobreza parece haver instituições que avonde… -, quando aquela se encontra desmesurada, oculta, opaca. E que os seus fautores sejam remetidos para o único alojamento que lhes é condigno: a cadeia.
Pela reabilitação urgente do tecido produtivo de Portugal, da indústria à agricultura, passando pelas pescas. Pela reabilitação, também urgente, do nosso património edificado, da malha urbana habitacional aos monumentos de que se fez a nossa História. Contra os ditames de Bruxelas, da Alemanha, dos Estados Unidos, da China, dos «mercados» ou do Diabo a sete, que transformam os nossos políticos em simples marionetas de interesses que nos são alheios.
Amanhã, dia 24 de Novembro, é o dia e a oportunidade rara de voltarmos a encontrar-nos com o nosso destino. E isso pelas nossas mãos.
Contra aqueles que dizem que a greve para nada servirá, pois tudo ficará na mesma, lembremos-lhes Abril de 1974. O dia em que o nada nos serviu para tudo!
Não hesites! É dia de se ouvir a tua voz da forma mais clara: em actos!
A greve é um direito que cabe aos descontentes. Não é uma obrigação porque há-de ser apenas a tua consciência a comandá-la. O seu contrário, por muita justificação que aparente ter, assume apenas um nome: medo.
E o teu medo não fará História. Nem a falta de solidariedade que manifestes, sustentada em razões menores, dará as bases a um mundo melhor.
A minha adesão à greve no dia 24 de Novembro
Conforme publicado na FREEZONE –
Porque considero que todos os republicanos e democratas, laicos ou não, devem aderir à greve do dia 24 de Novembro:
Porque esta é uma greve política. E – não devendo recear a força e dimensão das palavras – é política porque é dirigida contra o paradigma governamental que está estabelecido em Portugal, onde cada governo instalado no poder não serve o País, nem a Nação, nem o Povo que supostamente representa na sua acção como mediador dos interesses públicos e privados, mas sim como parte interessada em favor dos interesses privados, em absoluto desprezo do interesse público.
Não se trata, pois, de uma pequena greve contra uma entidade patronal, determinada e circunscrita – bem pelo contrário, se formos ver muita entidade patronal haverá que está solidária com as reivindicações e palavras de ordem dos grevistas – mas sim uma acção de perspectiva bem mais alargada, muito mais abrangente, bem mais objectiva, cujos imperativos não têm sequer circunscrição temporal, antes se projectando no futuro.
Leia o meu artigo completo AQUI.
E, se tiver paciência, ou interesse, ou disponibilidade ou, de preferência, tudo isso conjugado, pode ainda ler mais sobre o assunto AQUI.
Não à mudança da hora!
Porque sou daqueles que consideram que a mudança da hora, actualmente, só nos traz contrariedades e nenhuma vantagem aparente, subscrevi a petição contra essaa mudança.
Convido-vos a fazer o mesmo, aqui: