Ocupantes de Wall Steet – vocês sabem que isto está a acontecer?

Quantos de nós sabemos que está em curso, há cerca já de três semanas (!!!), um imenso protesto em Wall Street, Nova Iorque, contra o que poderíamos denominar o «domínio dos mercados»?
A nossa pífia «informação», manietada ou cúmplice com os interesses instalados que não conhecem fronteiras – como fica, para quem não o saiba, bem patente através de exemplos como este – ilude ou sonega, liminarmente, a divulgação deste imenso protesto.
Os gritos dos manifestantes perante a repressão da polícia: «- Shame on you!», podem muito bem ser extensivos aos nossos meios de comunicação «social».

Informem-se e divulguem:

https://twitter.com/#!/search?q=%23OccupyWallStreet

– isto são mensagens mais ou menos em tempo real dos eventos :

https://twitter.com/#!/search?q=%23OccupyWallStreet

– videos ao vivo:

http://www.livestream.com/globalrevolution

http://www.youtube.com/watch?v=wmGxa87yNQo&feature=youtu.be

Occupy Wall Street Protesters Take Brooklyn Bridge – 700+ Arrested HD

http://www.youtube.com/watch?v=a1tCYAEDl6g

http://www.youtube.com/watch?v=j6HbOcRDoMo&feature=related

nem tudo o que luz é oiro…

– Antes de mais: fala-se, nesta crónica, das arrebatadas razões esgrimidas por um jovem num dos recentes Prós e Contras da RTP, coisa que poderá ser vista aqui, para melhor esclarecimento.

Pronto! Depois de muito batalhar a ouvir o que um Miguel Gonçalves disse no programa Prós e Contras e que circula por aí como exemplo de nova militância obreira, acabei de concluir que o rapaz, embora possa até estar imbuído das melhores intenções, não passa, objectivamente, de assumir o papel de vendedor da banha da cobra dos tempos modernos.

E por variadíssima ordem de razões. Desde logo porque parte, sem medo, de uma série de pressupostos que, por muito má sorte nossa, não existem.

Não existe isso de tentar uma solução de vida uma vez e outra e mais outra e outra ainda, sem que todos os dias, enquanto se vai tentando, haja necessidade de comer – o que, por si só, condiciona a abordagem ao «mercado».

Não existe isso de «oferecer a mais-valia que o empresário procura» na traineira que sai para a pesca, pelo menos na perspectiva modernaça que o jovem Miguel lhe quer atribuir, sob pena do jovem em início de laboração na pesca ser lançado borda fora, no máximo, ao segundo dia, pelo mestre.

Não existe isso da criatividade exacerbada e sempre à frente quando se trata de fazer uma recolha diária de lixo municipal ou providenciar a limpeza de dejectos de cão na via pública.

Não existe também essa capacidade de perseverança quando a vergonha e/ou a penúria em casa obrigam um jovem licenciado a inscrever-se como caixa do supermercado, como forma liminar de prover ao sustento do dia-a-dia.
 

Ver a crónica completa no blog PERSUACÇÃO

Publicidade despudoradada ou crónica de bem-dizer

Sabem o que mais me alegra num faustoso repasto, bem regado de amigos e bom vinho? A arte do dono da casa bem como dos seus empregados de bem acolher cada comensal, que vai, assim, para além do mero cliente, e pode atingir verdadeiros cumes da amizade.

Vem isto a propósito, claro está, de experiências várias de vida, ainda fresquinhas, ocorridas neste fugaz período de férias que gozei.

E, sem distinções que pecariam por maçadoras, aqui vos deixo três referências algarvias, que são outras tantas provas da minha consideração elevada por todos vós, improváveis leitores, já que pequei e repequei e voltaria a pecar, no que à gula concerne, em cada um desses notáveis lugares onde, à excelência dos manjares, se aliou de forma rara, a magnificência do acolhimento. E a ordem é arbitrária, ainda que alfabética:

Âncora – restaurante na aldeia de Burgau;
O Cantinho do Mar – restaurante na cidade de Lagos;
Ribeira do Poço – restaurante em Vila do Bispo.

Ver crónica completa AQUI

(ainda) um postal de férias

(…)

Como será sabido por alguns, fui-me até ao Algarve, a banhos de sol e salsas ondas para um velho lugarejo piscatório, ali entalado a caminho de Sagres…
Piscatório que já foi, pois agora a coisa resume-se a uma escassíssima mão-cheia de muito velhos pescadores, teimosos e empedernidos, que encontram um sentido para a Vida nessa diária busca de sustento, em barquitos de escassos dois metros, alguns ainda movidos a força de remos.
Assistindo, em certa madrugada, à sua chegada a terra, vindos da faina nocturna, ainda com mar em estertores de levante, e no meio dos ingentes trabalhos necessários para acostar e deixar em porto seguro os frágeis botes, fiquei no meio da dúvida se aqueles sexagenários, septuagenários e octogenários assumiam a dimensão da poesia ou padeciam de alguma enfermidade mental ainda não catalogada. (…)

 

Leia a crónica completa AQUI (blog PersuAcção)

Aumentar o IRS? Ora, assim também eu…!

Ele há passos que não deviam ser dados. Maus passos. Passos perdidos. Injustos. Passos denunciadores…
Terá mudado o estilo. Saímos daquele modelo amaricado-histérico para um assertivo-elegante, mas conforme os passos que se vão dando, sem nada se alterar, afinal, na substância.
De repente, apercebemo-nos de um zumbido diferente sobre os excrementos conhecidos. E isso nem á mau. É péssimo. Passos Coelho não tem a ingenuidade de querer ganhar a santa «confiança dos mercados» apenas e só à custa da perda de confiança dos portugueses, em receitas velhas e relhas, com velhos e relhos argumentos.
E será isso que está em causa. A injustiça obscena que recai sempre sobre os mesmos. A recorrente desmotivação que essa injustiça suscita da parte de quem trabalha, pelo que traz consigo de subversão de todo o edifício do chamado estado de direito… que nos devia enformar…
Ver o artigo completo AQUI