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Como será sabido por alguns, fui-me até ao Algarve, a banhos de sol e salsas ondas para um velho lugarejo piscatório, ali entalado a caminho de Sagres…
Piscatório que já foi, pois agora a coisa resume-se a uma escassíssima mão-cheia de muito velhos pescadores, teimosos e empedernidos, que encontram um sentido para a Vida nessa diária busca de sustento, em barquitos de escassos dois metros, alguns ainda movidos a força de remos.
Assistindo, em certa madrugada, à sua chegada a terra, vindos da faina nocturna, ainda com mar em estertores de levante, e no meio dos ingentes trabalhos necessários para acostar e deixar em porto seguro os frágeis botes, fiquei no meio da dúvida se aqueles sexagenários, septuagenários e octogenários assumiam a dimensão da poesia ou padeciam de alguma enfermidade mental ainda não catalogada. (…)

 

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