by OrCa | Ago 26, 2014 | Sem categoria |
A convite da
Fábrica das Cores (Sassoeiros), irei partilhar (com os pais da gente nova que frequenta aquele espaço), no próximo dia 30 de Agosto (sábado), pelas 21h30, algumas opiniões acerca das escrevinhações para gente mais nova, por se considerar que o testemunho entre gerações deve ser transmitido, agora e sempre, para que o futuro nos faça sentido.
A sessão terá o apoio da editora
Apenas Livros… e apenas desejaremos que a conversa venha a revelar-se útil e profícua. Apareçam…
Ver mais Fábrica das Cores aqui.
by OrCa | Ago 15, 2014 | Sem categoria |
«Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros.
Apreciem cada momento.
Agradeçam…
e não deixem nada por dizer,nada por fazer»
– António Feio, na apresentação do filme Contraluz,
de Fernando Fragata.
são dispersos os caminhos que
fazemos
ao buscar na vida toda algum
sentido
por caminhos nunca iguais que
percorremos
sem jamais ter retorno o
percorrido
mas é quando se apura que a
viagem
que fazemos na aventura de
uma vida
tem um encanto maior outra
paisagem
na amizade solidária e
repartida
talvez seja a palavra que nos
una
talvez seja um olhar que se
partilha
ou talvez a consciência mais
profunda
de que homem algum seja uma
ilha
e cruzamos cada palco e cada
cena
cada personagem vestida de
outra vida
na certeza de jamais nos ser
pequena
essa vida sempre incerta mas
vivida
e ficamos bem melhor nesse
outro enlace
ao alcance de outro braço –
outra passada
que nós damos em comum com
quem abrace
o andar perto de nós na
caminhada
e a estéril vereda percorrida
só de agrestes silvados mil
espinhos
é o pomar farto a lavra
enriquecida
que afinal se abre em nós por
mil caminhos.
– Jorge Castro
Levei, entre vários outros, estes versos à sessão que ocorreu, há dias, no Bistrô 19, em Cascais – um obrigado à nossa anfitriã Alexandra – onde, pela mão de Carlos Feio e acompanhados por José Proença e Hugo Santos, a quem se juntou, também, Arthur Santos, homenageámos, em agradável e descontraído convívio, António Feio.
A memória solidifica-se assim: por actos, muito mais do que por dispersas palavras…
by OrCa | Jun 14, 2014 | Sem categoria |
Em 14 de Junho de 2014, às 16.00, Gracias A La Vida
Programa
1º Andamento: Emoções e Afectos
Balanço Provisório – José Fanha
Versos d’Amor – Mário Cesarinny de Vasconcelos
Cantigas do Maio – José Afonso
Pedrão Calado – Mário Henrique Leiria
Cena – António Manuel Couto Viana
Convidados: Ágata Branco e Jorge Castro
2º Andamento: Lisboa
A Cidade É Um Chão de Palavras Pisadas – Ary dos Santos
Ponto Nevrálgico – Mendes de Carvalho
Recado a Lisboa – João Villarett
Lisboa – António Botto
Lisboa Menina e Moça – Ary dos Santos
Convidado: Laurentiu Ivan-Coca
3º Andamento: Mudam-se os Tempos
Lira – Canção Tradicional Portuguesa
Ao Desconcerto do Mundo – Luiz de Camões
Mudam-se os Tempos Mudam-se as Vontades – Luiz de Camões
Convidados: Coruche – Ana Freitas e Rosário Freitas
Cabo Verde – Heloísa Monteiro, Mário Piçarra e Zenaida Chantre
4º Andamento: Obrigada À Vida
Canto Moço – José Afonso
Esclarecimento – Mário Henrique Leiria
Estrela da Tarde – Ary dos Santos
Gracias A La Vida – Violeta Parra
Convidado: Luís Cara d’Anjo canta Música Portuguesa
acompanhado por António Serrano e Rato Machado
Encerramento com todos os intervenientes em palco.
by OrCa | Mai 22, 2014 | Sem categoria |
MADRUGADA DA POESIA
SEXTA-FEIRA, 23 DE MAIO 2014
A partir das 21 HORAS na
BIBLIOTECA OPERÁRIA OEIRENSE
Maio já vai entrado e cá estamos nós a marcar encontro para a Madrugada da Poesia na Biblioteca Operária Oeirense, em Oeiras.
Este ano vamos ter uma novidade com horizonte à vista.
Se gosta de poesia, se a declama, se a escreve, ou até mesmo se a canta, venha participar e prepare-se porque vai ser assim:
1 – Cada participante deve trazer o poema de um outro autor e que seja o poema da sua vida. É difícil a escolha, nós sabemos, mas a vida constroi-se com elas.
2 – Cada participante deve trazer um poema seu para uma eventual edição de um pequeno volume de poemas.
Inscreva-se desde já na Biblioteca Operária Oeirense
das 15 às 19 horas telefone 214426691(dias úteis) ou Sábados das 9h às 13h.
Rua Cândido dos Reis 119 Oeiras
As leituras far-se-ão, numa primeira ronda, por ordem de inscrição.
Para que as forças não esmoreçam noite fora, vamos precisar de uma pausa para retemperar e alimentar também o corpo. Por isso traga o seu contributo. Pode ser a sua especialidade ou talvez não, mas é seguramente para partilhar.
NÃO FALTE E TRAGA OS AMIGOS!
*
E, no sábado, dia 24, pelas 18 horas, na Biblioteca Municipal José Saramago, em Loures, do meu amigo Manuel Veiga – finalmente! – um seu livro de poemas, Poemas Cativos, com edição da Poética Edições
Aí direi alguns dos seus poemas… e apenas vos posso, uma vez mais, dizer como o poeta: melhor será experimentá-lo que julgá-lo…! Garanto-vos: a não perder!
by OrCa | Abr 6, 2014 | Sem categoria |
Deixo-vos duas propostas de libertação das vias respiratórias e dos espíritos, daqueles espaços em que um poema nos redime, nos afaga, nos conforta e nos liberta, na comunhão mais ou menos intensa daqueles que interessam, daqueles que se interessam, daqueles que sabem sempre que tudo vale a pena…
– No dia 11 de Abril, em Coruche, pelas 21 horas, Abril na Lusofonia, no Café da Vila, sessão aberta a quem se afoite, em espaço que leva já mais de dois anos de aguerrida militância, pela mão de Ana Freitas e de quantos a acompanham:
– No dia 12 de Abril, na Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha e pelas 14h30, em comemoração do Dia Mundial da Poesia (ainda e sempre), com um intenso programa proposto pela Comunidade de Leitores e Cinéfilos das Caldas da Rainha, uma vez mais, também, que passa por um encontro de diversificadas amizades, conforme programa abaixo:
Com toda a desfaçatez e sentido de aproveitamento de oportunidades, aí lançarei o meu novo livro, Ti Miséria e Outros Contos ConVersos, obra integrada na colecção Redes & Enredos – Estudos sobre Contos e Lendas, com direcção de Fernanda Frazão e edição da Apenas Livros. Este livro conta, ainda, com o apoio do IELT – Instituto de Estudos de Literatura Tradicional.
Quarenta e duas páginas que abrangem dez contos tradicionais (ou inspirados na tradição), em forma de verso, que me têm acompanhado pelo país fora, em sessões de que já perdi a conta e que tiveram lugar em escolas, reuniões de amigos, espaços autárquicos, bibliotecas… e que se julgou chegada a hora de serem apresentados em letra de forma.
Como refiro na abertura deste meu livro, trata-se de um conjunto de contos contados e cantados, conversos e conversados, que dedico a Ana Paula Guimarães, Fernanda Frazão e Gabriela Morais, por elementares e matriciais razões de afecto, sedimentadas no húmus fértil dos saberes partilhados e enraizadas, de alma e coração, nessa ancestralidade não mensurável de ser português que nos anima.
Por lá vos espero e conto convosco, que esta vida, não parecendo, é uma pressa…