Esta a  forma de agradecer que nos distingue no mundo, segundo Sampaio da Nóvoa. 
Os portugueses, entretanto, demonstraram uma vez mais a preponderância do relevo mediático nas suas vidas e o quanto são influenciáveis pelo jogo de espelhos que os media proporcionam. 
A distorção das imagens que isso ocasiona não os incomoda. Pelo contrário, convivem de tal modo bem quase como se as suas (nossas) vidas se resumam a uma passagem, de preferência longa, por um qualquer parque de diversões.
Não será impunemente que se dizia, por franças e araganças, que les portugais sont toujours gais.
Sim, lá vamos, cantando e rindo, levados, levados, sim…E eis que o velho hino salazarento assume contornos de actualidade globalizada e globalizante.
Mas Marcelo Rebelo de Sousa, convenhamos, não é mau. Podia ser muito pior. 
E como, a partir de hoje, ele é também o meu presidente, só posso desejar e esperar que venha a revelar-se muito melhor. Melhor do que sempre foi e melhor do que aquele que sai.