obrigado!

Esta a  forma de agradecer que nos distingue no mundo, segundo Sampaio da Nóvoa. 
Os portugueses, entretanto, demonstraram uma vez mais a preponderância do relevo mediático nas suas vidas e o quanto são influenciáveis pelo jogo de espelhos que os media proporcionam. 
A distorção das imagens que isso ocasiona não os incomoda. Pelo contrário, convivem de tal modo bem quase como se as suas (nossas) vidas se resumam a uma passagem, de preferência longa, por um qualquer parque de diversões.
Não será impunemente que se dizia, por franças e araganças, que les portugais sont toujours gais.
Sim, lá vamos, cantando e rindo, levados, levados, sim…E eis que o velho hino salazarento assume contornos de actualidade globalizada e globalizante.
Mas Marcelo Rebelo de Sousa, convenhamos, não é mau. Podia ser muito pior. 
E como, a partir de hoje, ele é também o meu presidente, só posso desejar e esperar que venha a revelar-se muito melhor. Melhor do que sempre foi e melhor do que aquele que sai.

Eu voto! E Sampaio da Nóvoa é a minha escolha.

Este blog é, evidentemente, um blog de conteúdos políticos… Aliás, à imagem e semelhança de toda a vida em nosso redor. Assim sendo, o seu autor – para quem não saiba, eu próprio -, para além de posições e opiniões, tem da cidadania o conceito de que ela só existe quando é participada.
A minha opção actual «nasceu» há muito tempo e consolidou-se no Congresso da Cidadania, promovido pela Associação 25 de Abril, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Março de 2015. E, obviamente, mantém-se. 

bucolismos

– talvez seja pela saudade esperançosa de mais sol, cá vos deixo um poema suscitado em tempo de névoa densa e frio agreste…

ao correr pelos campos da intriga
onde eu sei que a inveja dá semente
não me atardo na colheita de uma espiga

corro mais por saber que mais à frente
há searas de outra luz que mais me abriga
e me traz mais da vida e mais urgente

busco então as papoilas de veludo
que tão rubras dão ao dourado o calor
mais que o Sol que no estio cobre tudo

e as aves que esvoaçam com ardor
em chilreios que dão voz ao campo mudo
são a vida a cumprir-se de outra cor.

– Jorge Castro

breve reflexão de um assumido apoiante de Sampaio da Nóvoa, após o debate para as presidenciais

Não vá dar-se o caso do senhor professor Marcelo me questionar, num qualquer dia destes, acerca do que é que eu pensei no dia 07 de Janeiro de 2015 sobre ele – isto porque, presumivelmente, quase ninguém me conhece e posso querer candidatar-me à Presidência da República no futuro – , aqui fica registado que creio bem que Marcelo encontrou finalmente alguém, à altura da sua inteligência, que foi capaz de o deixar muito inquieto e tão pouco à vontade, como nunca o vi. 
E por muito que se ginastiquem os desvairados «comentadores» e «analistas políticos» da nossa praça, Sampaio da Nóvoa disse-lhe o que havia a dizer e o desconforto da careca destapada foi gritantemente patente no que a Marcelo diz respeito.