Mão amiga fez-me chegar esta mensagem, proveniente já da lonjura do tempo mas, como é useiro e vezeiro naqueles que escrevem a Vida com maiúscula, que poderia muito bem ter sido escrita ontem ou, até, depois de amanhã… Aqui a partilho, com a ousadia de ser minha a retroversão do original, em francês:    
«Desejo-vos
sonhos sem fim e a vontade furiosa de realizar alguns. Desejo-vos que amem o
que é preciso amar e que esqueçam o que é preciso esquecer. Desejo-vos paixões,
desejo-vos silêncios. Desejo-vos cantos de aves ao despertar e risos de
crianças. Desejo-vos que respeitem as diferenças dos outros, porque o mérito e
o valor de cada um estão muitas vezes por descobrir. Desejo-vos que resistam à
estagnação, à indiferença e às virtudes negativas da nossa época. Desejo-vos
enfim que nunca renunciem à procura, à aventura, à vida, ao amor, pois a vida é
uma aventura magnífica e ninguém razoável deve renunciar a ela sem travar uma
rude batalha. Desejo-vos sobretudo que sejam vocês próprios, orgulhosos de o
ser e felizes, pois a felicidade é o nosso verdadeiro destino.» 
Será, porventura, a minha tradução canhestra, mas parece-me inteligível o bastante para a subscrever como uma bela mensagem para dedicar a todos para o ano de 2016. E, já agora, para os anos seguintes, também…