Nos meus périplos facebookeanos
tropecei, hoje, com duas pérolas que não resisto a partilhar convosco:
– A primeira pérola, proveniente quase-quase, de tempos
longínquos mas, extraordinariamente, tão actuais (quem não tropeçou
recentemente com atitudes análogas, provenientes de personagens insuspeitas,
perto do si…?): 
Assim se estraga uma reputação de Ambrósio… Este, espírito atento e venerador, acautela, a bem da nação, os costados num exercício de capachismo notável e esclarecedor. A este pobre não lhe anunciaram apetites, como ao outro, do anúncio, daí que o seu espírito titubeasse na aflição do imponderável… Lindos tempos, estes, do respeitinho… Ouvis, ó jovens (e menos jovens, também) distraídos (e/ou deslumbrados) com o estapafúrdio «liberalismo» em que andamos tão embrenhados e empenhados?
– E saltamos, agora, para a modernidade, a do foguetório iluminado e iluminante que se alberga, porventura, em massas cerebrais circunscritas e limitadas, desenvolvidas na mesma lógica (?) que determinou a cabecinha pensadora do Ambrósio supracitado.
Do município de Portalegre para o mundo, no Dia da Criança, um simulacro de manifestação e confronto com «forças da ordem», em exercício de cidadania – e permitam-me aqui um enorme ponto de interrogação, logo seguido de um outro de exclamação (ou de espantação…): 

E, contudo, movem-se estas abencerragens, capazes do inominável, em ideias que não lembrariam ao mais expedito atrasado mental – sim, que os há, e tantos deles alcandorados a postos com poder…

A ideia é notável, assim a modos que começar a instrução para a cidadania como quem lê um discurso do fim para o princípio… e estranhar porque, no final, ninguém os percebeu.

*
Entretanto, uma alma criativa e premonitória, para além de esclarecida, publicou a seguinte imagem… que, lá está, tem tudo a ver com… Pode ver-se entoando aquela do «ai estes são os filhos da nação, trá-lá-lá-lá-lá…».