by OrCa | Mai 26, 2015 | Sem categoria |
Pois foi assim, no passado sábado, dia 23 de Maio, na Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha, com o apoio da Comunidade de Leitores e Cinéfilos das Caldas da Rainha, com a apresentação do meu Abril – Um Modo de Ser
… com a apresentação do meu Abril – Um Modo de Ser.
Palmira Gaspar, da Comunidade de Leitores, inicia a sessão , com a apresentação sumária do que estava para vir…
… perante uma audiência que, do início ao fim da sessão, preencheu muito confortavelmente todo o grande auditório da Biblioteca.
O autor estava, obviamente, muito feliz por ter nascido…
A pianista Maria Rodrigues que acompanhou o Coral das Caldas da Rainha…
… aqui apresentado por Carlos Gaspar, da Comunidade de Leitores.
– O Maestro Joaquim António Silva, que dirige o Coral das Caldas da Rainha…
… grupo que brindou os presentes com uma muito apelativa selecção das Canções Heróicas,
de Fernando Lopes Graça, com nota muito alta na sua interpretação.
– Como surpresa para a organização da sessão, Alexandre Castro refere o seu envolvimento no projecto Abril – Um Modo de Ser, que transcendeu, largamente, a sua responsabilidade técnica…
… e que prendeu a atenção da assistência pelo desassombro, empenho e lucidez demonstrados.
– Coube, depois, a vez ao músico e professor de música e tanta coisa mais em redor da Música, Walter Lopes, que juntou à mestria da sua interpretação em guitarra clássica…
… um surpreendente e saudavelmente provocador conhecimento profundo do fenómeno musical, com que sempre nos enriquece nas diversas ocasiões em que temos tido o prazer de o ouvir.
E, logo mais, música, de novo, daquela de encher a alma.
Entrei eu, depois, para a apresentação da obra, que contou com o apoio, na sua realização, da Associação 25 de Abril e da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, respectivamente através também de prefácios de Vasco Lourenço e de Joaquim Boiça, e da empresa gráfica Norprint.
Sugeri, entretanto, que a assistência acompanhasse alguns dos poemas que fui dizendo, através da sua leitura no livro entretanto distribuído pelos presentes, pois tal exercício suscita, geralmente, um mais eficaz entendimento da palavra dita.
O «improviso escrito» flui sem qualquer esforço aparente, temperado que já vai estando este projecto pelas sucessivas apresentações que ocorreram…
… desde o Congresso da Cidadania, de Março passado, proposto e organizado pela Associação 25 de Abril, onde ocorreu o lançamento deste livro.
Por fim, Heloisa Monteiro…
… acompanhando Mário Piçarra…
… transportaram-nos, música fora, por uma boa parte daquele sonho que comanda a vida ,
… através de trechos que nos trouxeram os grandes temas que norteiam a busca permanente da Utopia, dos quais, com frequência, temos andado tão arredados.
No final da sessão, a nossa anfitriã e responsável pela Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha, Aida Reis, pronunciou-se sobre o muito bom nível de toda a sessão, para o que – digo eu – muito contou a sua sempre amável, interessada e eficaz presença activa, de quem contamos invariavelmente com a melhor colaboração que, aqui, uma vez mais e sempre, se manifesta, enaltece e agradece.
E nem vos passa pela cabeça quantos autógrafos tive de elaborar.
Vaidades…? E porque não?
– Fotografias de Lourdes Calmeiro
by OrCa | Mai 21, 2015 | Sem categoria |
No próximo dia 23 de Maio (sábado), pelas 15 horas, na Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha e com o apoio da Comunidade de Leitores e Cinéfilos das Caldas da Rainha, farei a apresentação do livro Abril – Um Modo de Ser, de minha autoria, com prefácio de Vasco Lourenço e de Joaquim Boiça, respectivamente, presidentes da Associação 25 de Abril e da Espaço e Memória – Associação Cultural de Oeiras, instituições que, a par da empresa gráfica Norprint, apoiaram a confecção deste livro, que teve o seu lançamento no Congresso da Cidadania, patrocinado pela Associação 25 de Abril em Março passado, na Fundação Calouste Gulbenkian.
No evento terei o prazer e a honra de ser acompanhado pelo Coral das Caldas da Rainha, por Walter Lopes, músico e professor de música, e por Heloisa Monteiro (viola) e Mário Piçarra (composição e voz). Quanto aos temas previstos, é por Abril que vamos, obviamente. O Grupo Coral das Caldas, nomeadamente, trará as Heróicas de Fernando Lopes Graça. Mais surpresas…? Talvez contemos ainda com mais alguma…
Do livro Abril – Um Modo de Ser consta um conjunto de fotografias, de minha autoria, obtidas em Lisboa, no dia 25 de Abril de 1974, imagens que são pano de fundo de 26 poemas, também de minha autoria, alusivos à data ou ao tema.
A obra conta com uma arrojada composição gráfica concebida por Alexandre Castro, acompanhado por Cristiana Fertuzinhos, e teve impressão na referida empresa gráfica Norprint.
Lá vos espero, mormente àqueles amigos mais instalados na região centro de Portugal, com um abraço, vários afectos… e o livro.

by OrCa | Mai 17, 2015 | Sem categoria |
No seguimento da entrada, em 15 de Maio p.p., com este mesmo título (vejam bem…), um amigo meu – a quem vou nomear apenas como JF por reserva de confidencialidade – contactou-me por telefone e com habitual e esperada frontalidade, legitimamente agastado por aquilo que ele considerou – e com alguma razão, a meu ver – eu ter «deixado no ar» uma crítica social de que transpareceria ser o valor da obra de arte a causa da minha diatribe…
Estou, obviamente a simplificar a densidade da conversa telefónica, cordialíssima, aliás, como se espera de bons amigos que – oh, curiosidade! – ainda para mais se respeitam, mas sim para obstar ao sofrimento dos meus improváveis leitores para me aturarem neste desenvolvimento.
Tive, assim, oportunidade de esclarecer que, muito de acordo com a opinião de que uma obra de arte, em si, terá até um valor incalculável ou imaterial enquanto património da humanidade, o artista necessita de comer e de beber todos os dias e, daí, haver de se lhe atribuir – à obra de arte produzida – um valor muito material que o sustente.
Até aqui, estamos em enormíssimo acordo.
A minha reflexão – onde também contraponho e sublinho a minha própria situação de privilégio em relação a imensas maiorias de cidadãos por esse mundo fora – é tão-só o alerta possível relativamente a esse mundo em que um qualquer indivíduo, cidadão como os demais, se pode guindar ao estatuto de transaccionar um bem como o quadro de Picasso de que aqui se fala por aquele valor anunciado – do qual convirá também referir que o próprio autor já não está em condições de usufruir a mais ínfima parte.
E se Picasso, em vida, não teve desmesurados problemas de sustento, isso não ocorre com uma imensa maioria de artistas de desvairadas disciplinas, por esse mundo fora.
A distorção social a que chegamos – e da qual quase nem damos conta – que subjaz à capacidade do indivíduo ou da instituição dispor de tais astronómicas verbas, a despeito do mundo à sua volta se encontrar imerso na desgraça da fome, no meio da sociedade da abastança, isso sim é que reputo de irracional e obsceno.
Outro aspecto a considerar tantas vezes, é que a
apropriação particular ou privada da obra de arte vai, afinal, sonegar
do grande público o seu acesso, encerrada que fica em catacumbas securitárias
pelo incomensurável valor que lhe foi atribuído por corpos estranhos ao acto
criativo.
Depois, se olharmos para a progressiva indigência em que vai mergulhando, por toda a parte, o mundo da arte e da cultura, onde o autor hoje miserável e a viver de amigos, tem a sua obra incensada e finalmente valorizada depois da sua morte, mais arrepiante se me depara aquela obscenidade…
Por fim, dir-se-á que tudo isto tem muito que ver com a
«natureza humana», expressão com as costas largas de acolher os desmandos que
passem pela cabeça e pelo poder de compra de cada um. Mas em que parte dessa
«natureza» fica, depois, a destruição do património da humanidade a que estamos
a assistir, quase impávidos, por parte de uma aberrante seita numa guerra insensata
(como todas são, ainda que umas mais do que outras, se me perdoarem a
contradição…) que foi suscitada e é alimentada por esta magnífica sociedade
ocidental em que estamos e somos?
A obra de arte, como tal reconhecida, integra o nosso património
e dela, numa sociedade da Utopia, apenas deveria colher benefício material
imediato o seu autor, enquanto elemento fundador dessa sociedade.
Para todos os demais, mormente após a inexorável morte do
autor, interessaria assumir a consciência de que a obra de arte pertence ao
mundo e dela deveriam desfrutar todos e por ela todos deverem ser atentos responsáveis
e os mais fiéis guardadores.
Falta aqui Escola, muita Escola, claro, para que esta
Utopia se materialize. E sobra, por outro lado, muita cegueira do lucro parasitário. Mas, já
diria Galileu, contudo a Terra move-se
e, assim sendo, o mundo pula e avança…
by OrCa | Mai 15, 2015 | Sem categoria |
O banqueiro escondeu os 6 milhões no offshore
da mulher (?);
… ou o banqueiro escondeu da mulher, num offshore, os 6 milhões;
… e será possível que a mulher do banqueiro tenha um offshore dela?
… mas, afinal, os 6 milhões eram dele ou da
mulher?