Sem mais palavras, mas apenas com o meu atestado relativamente à muito alta qualidade das participações da imensa maioria dos intervenientes, aqui fica para uma (muito insuficiente) memória futura, alguns dos «cromos» a cujas participações assisti com elevado interesse e agrado.
Todas as personagens são conhecidas, pelo que nem coloco os nomes. Entretenham-se vocês a preencher os respectivos nomes nesta caderneta…
E para quem tenha alguma dúvida acerca da existência de alternativas de futuro para este País à beira-mar espoliado, aqui fica também a minha pena por não terem assistido a este Congresso promovido pela Associação 25 de Abril, onde ficaram claramente explanadas muitas das vias para a construção desse outro futuro, longe da apagada e vil tristeza em que estamos imersos. 
E não me venham dizer que são as caras do costume. Acostumados por demais estamos nós às caras que nos desgovernam há tantos anos. 

  
Permitam-me, apenas, respigar um verso do meu livro 
que se me depara muito a propósito sobre quanto aqui se passou:
– a voz do impossível somos nós.

– fotografias de Lourdes Calmeiro e de Jorge Castro