Amizades,
Cá somos chegados a mais uma época natalícia. Ou, se melhor quisermos, a uma nova celebração do solstício de inverno, onde tudo e todos se aprestam a um novo recomeço ou ao eterno retorno da espiral de Vida onde vamos viajando…

Do novo ano, quando ele findar, queremos esperar que, apesar das incertezas e, porventura ainda mais, das certezas – que sabemos, entretanto, sempre efémeras – nos deixe saudades e felizes recordações.

No fundo e pelo meio da conversa abstrusa da desesperança que nos é «vendida» por tão elevado preço, que nos fique a garantia de sermos quem somos. E isso, como é óbvio, depende muito de cada um de nós.

O meu contributo para esta comemoração do solstício aí vai. Fiz-me acompanhar pelo grupo mirandês Trasga, com o seu tema Al Absedo… – e para quem melhor quiser apurar o sentido da coisa, sempre lhes digo que «l absedo ye ua lhadeira birada a norte, adonde, ne ls meses de ambierno, nun bate l sol. Yé ne l absedo que nácen i se dan melhor ls buxos, ls anguelgues e las urzes, madeiras que prodúzen un eicelente sonido e con que son construídos ls strumentos musicales ousados por Trasga»:

Jorge Castro – Natal de 2012
(ficheiro de som – mp3)

Com um forte abraço, os meus votos de boas festas, então. E um ano 2013 memorável e, se possível, pelas melhores razões.