Olá, amigos. 
Claro que vim aqui hoje, numa corrida, apenas para vos desejar um excelente ano de 2012.
E, se aceitarem um conselho meu, que seja cada um de vós a construí-lo, 
de mãos firmes e peito aberto.
Se escutarem algum habitual anúncio de maior desgraça, não lhes dêem grande crédito. 
Perto de mim, estrelícias florescem com um inusitado vigor 
e estou em crer que também elas terão notícias da crise…
Por outro lado, o diospireiro desdobra-se em matizes outonais, deixando crescer em si uma diversidade invejável e assazmente criativa. Do ramalhete de folhas acima, apenas uma não é da mesma árvore.

Também o invólucro da fisális, recolhido num canto do jardim e perdida a sua função protectora, nos presenteia ainda com outros encantos, em rendilhados improváveis, que a mais ténue brisa vai desfazer.  

Vamos, então, aproveitar exemplos destes alguns que a Natureza oferece, assumindo que esse é muito mais o nosso habitat natural do que esse penoso desviver que querem impingir-nos. 

Eu tenciono continuar cada um dos múltiplos desafios que a vida me vai proporcionando.

Mas, em termos de confidência, atenção! 

– Olhem sempre com atenção para o que surge escrito nas paredes!

FELIZ 2012