Tem ainda o condão de nos surpreender, a cada passo, a dimensão abissal da nossa ignorância sobre as coisas do mundo e, de entre estas, aquelas que nos são mais próximas e, de algum modo, sustentam a nossa identidade cultural e, daí, a nossa dimensão humana no concerto das nações.
Foi, pois, mais uma destas «fendas no conhecimento» que a Fernanda Frazão nos ajudou a recompor na mais recente sessão das Noites com Poemas, no passado dia 21 de Outubro.

Será já um imodesto um lugar comum referir que a sala se encontrava muito confortavelmente preenchida… mas o certo é que estava, o que muito gozo nos dá.

A divulgação das cartas de jogar feitas pelos mareantes portugueses feita por esse mundo fora confere, também, um outro sentido à expressão sete partidas… Sete cantos, sete jogos… 

Segunda parte, após um debate interessante e esclarecedor, com o costumeiro espaço à poesia e a todos quantos se afoitem a partilhá-la…

… e, como fica provado, muitos foram os que deram cartas!

– Antigos baralhos portugueses recriados pela Imprensa Nacional – 
– fotografias de Lídia Castro e de Lourdes Calmeiro