– Fotografia de Miguel Manso
(http://www.publico.pt/Mundo/dia-dos-indignados-minuto-a-minuto-manifestacoes-em-portugal-arrancam-as-15h-1516656)

Por compromissos assumidos não me foi possível estar fisicamente presente na manifestação que ocorreu ontem, dia 15 de Outubro, em Lisboa.  
E apesar de estar bem ciente de que, neste tipo de atitudes, contam mais os que estão do que aqueles-que-estavam-para-estar-mas-não-estiveram, faço questão de manifestar, ainda assim,  o meu apoio incondicional à iniciativa.
Iniciativa que teve foros de movimento mundial, circunstância que lhe confere o cariz mais subversivo de quantos movimentos reivindicativos vão tendo lugar na História recente do mundo.
Tempos houve (e ainda ocorre) em que as pressões sociais internas insanáveis acabavam por ser muitas vezes diluídas através dos conflitos entre estados, desde a guerra entre vizinhos supostamente desavindos, atingindo-se o limiar da insanidade nos conflitos conhecidos como a I e a II Guerras Mundiais do século XX, onde, aos poucos, praticamente todos os países do mundo foram envolvidos, de forma directa ou indirecta.
Outra coisa bem diversa pode vir a configurar este movimento pandémico. Sem alimentar lirismos exacerbados, mas querendo fortalecer o manancial de esperança que nos sustenta, quero crer que este movimento propiciará a inevitabilidade de criação de novos paradigmas de liberdade, igualdade e fraternidade, agora com outra consistência e outra consciência colectiva, para toda a Humanidade.