Um exercício que me parece democraticamente interessante, em período de «novo» ciclo governativo, havia de ser o levantamento dos bens patrimoniais dos elementos do elenco governativo cessante e correlativa comparação com esse mesmo património antes do nobre exercício de governação da coisa pública.
Dir-me-ão que não é bonita esta prática, porventura com laivos persecutórios e, sobretudo, de ética muito discutível, porquanto teria de ser levada a cabo pelo novo poder na governação ou, no mínimo, sob o seu alto patrocínio, o que, perante a evidência da «alternância democrática», levaria a que, frequentemente, os cessantes fossem escrutinados pelos mais recentes adversários.
Ora, com tais pruridos, estaremos apenas a contrariar a transparência democrática com os panos negros do preconceito, alimentando assim as mais vis suspeitas e, inquinando, outra vez, o regime. (…)
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