41,1% do universo eleitoral português considera que, porventura, a vida rupestre pode ser um desígnio de futuro a considerar. Dito de outra maneira, três milhões oitocentos e setenta e cinco mil e vinte e dois portugueses não sabem (ou não querem saber) que o são. Mais do que aqueles que votaram nos dois partidos com maior número de votos (PSD e PS).
Enquanto, em metade do mundo, pessoas (como nós) dão a vida para poderem alcançar esse direito/obrigação de exercício de cidadania, 41,1% dos portugueses eleitores consideram que o mais indicado é estarem-se nas tintas e amanharem a vidinha… ou deixarem-se emaranhar por ela, que vai quase dar ao mesmo.
A verdade é que esta malta não vota. Ou porque o seu sentido de nação se encontra diluído numa miríade de deformações filosóficas ou por mera incapacidade de estabelecerem meia-dúzia de ligações neuronais que provem, a si e aos outros, que ainda vivem, ainda mexem, ainda respiram e que o ser humano – qualificação ou epíteto em que eles ainda se integram, é um ser eminentemente social. (…)

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