Felizmente, contra algum cinzentismo desta apagada e vil tristeza em que Portugal vai (sobre)vivendo, nem pára o tempo nem o ânimo de fazer coisas, estabelecendo essa corrente de Humanidade que vai muito, mas muito, para além da monotonia monocórdica que uma certa política caseira nos injecta o viver…
– dia 20 de Janeiro, com o Oeiras Verde, no Santiago Alquimista, em Lisboa, em sessão denominada O Canto Falado em Concerto, passeámos por Ary dos Santos, Fernando Pessoa, David Mourão-Ferreira…
Depois, a 21 de Janeiro, na Biblioteca de São Domingos de Rana, em homenagem mais do que merecida a João Baptista Coelho e aproveitando o lançamento da sua mais recente obra, com edição da Câmara Municipal de Cascais – Um Outro Livro de Job -, reuniu-se uma boa mão-cheia de amizades, em cerco de afectos aos poemas deste nosso fidelíssimo companheiro. Foi o caso dos Jograis do Atlântico…
… do Carlos Peres Feio …
… do David José Silva…
… do Francisco José Lampreia…
… da Maria Francília Pinheiro…
… numa sala, como sempre muito bem preenchida – se me perdoarem a vaidade – …
Ao professor José d’Encarnação coube a apresentação da obra…
… enaltecendo um percurso de vida que reflecte a sua exemplaridade também em forma de poesia, para nossa fruição e prazer.
Ao autor, João Baptista Coelho, competiram agradecimentos e encómios a que os visados perdoaram exageros…
… ditados pelos excelentes companheirismo e cumplicidades que têm norteado esta regular partilha de caminhos e de vontades…
Também Estefânia Estevens fez questão de se associar ao evento… e vocês sabem lá com que agrado do homenageado!
Oeiras Verde não podia deixar de abraçar o nosso amigo poeta…
… nesse abraço colectivo que todos nós lhe fomos dando.
A senhora veradora da Cultura, Dra. Ana Clara Justino, encerrou a sessão com uma emocionante e emocionada evocação do autor, da sua obra, também enquanto atitude de cidadania, que a idade ou as vicissitudes da vida não esbatem.
Por fim, a esperada sessão de autógrafos, de admiradores sem idade, que colhem no exemplo do autor, como foi sobejamente referido, uma fonte de inspiração para o seu dia-a-dia.
Por último, já no dia 22 de Janeiro, outra homenagem, desta feita a António Feio, que passou a enriquecer a toponímia de Carcavelos, por iniciativa da sua Junta de Freguesia, com nome de rua muito próxima do local onde residiu e passou os anos da sua juventude.
À sessão compareceram os filhos e outros familiares do actor, ser humano de especial estirpe que todos vão transportando nos corações, também como exemplo inspirador de vida…
Na imagem, Carlos Peres Feio, o mano velho do actor, e a senhora presidente da Junta de Freguesia, Dra. Zilda Costa da Silva, junto da placa toponímica.
Com organização de Carlos Peres Feio e já nas instalações da Junta de Freguesia de Carcavelos, teve lugar a inauguração de uma exposição homenageando o actor…
… onde vários poetas deixaram o seu testemunho de afecto ao actor homenageado.
A sessão de homenagem foi encerrada pela senhora vereadora da Cultura, Dra. Ana Clara Justino.
E António Feio esteve presente, como não podia deixar de ser, dir-se-ia de corpo e alma.