E lá fomos, em busca da República, essa senhora tão arredia dos nossos viveres nos dias que vão correndo. A viagem revelou-se profíqua, porquanto ela lá estava, aguardando-nos, patrocinando que pela sala perpassasse um frémito republicano…
Sala republicanamente farta – porque participada activamente -, com bem recheado naipe de cidadãos, de cujos sentires todos pudemos livremente partilhar.
O professor Fernando Catarino, pedindo escusas pela saída antecipada, por imperativos familiares, mas ainda assim marcando presença e promovendo a reflexão colectiva.
Hoje deu-me, verde e rubro, para o comício. Falou-se dos valores da República até à apagada e vil tristeza do nosso quotidiano amorfo e atípico, contrariado apenas pelas bolsas de resistência, em prol da Democracia e da Liberdade, que os senhores da informação, contudo, ignoram ou omitem.
Francília, a alegre combatividade
Ana, um caso sério de amor à arte
Francisco, republicano por dentro e por fora
Carlos – coadjuvado, à distância, pela Eli e por José Rodrigues Miguéis
O constante poema inesperado
David, a determinação e a assertividade
A persistência, a contrariar enormes dificuldadesde saúde, mas que, ainda assim, ali parece recobrar novos alentos
João, incansável combatente de adversidades
Os Jograis do Atlântico – Edite e Francisco
O encanto da palavra dita de cor(ação)
Oeiras Verde – Estefânia, Helena, Jorge, Ana, Mário e Magnólia
Miguel, o intemporal
A amena cavaqueira que antecede os abraços até à próxima, por missão sempre por cumprir, levada a par e passo por todos quantos escolhem este espaço mensal num livre, democrático e, por isso, republicano modo de estar na vida!
– fotografias de Lídia Castro