Demagogia pura e dura, com alguma publicidade e ponderação reflexiva à mistura…
Se um político de topo, no legítimo exercício das suas nobres funções, tem – mas tem mesmo, não apenas por alegada «dignidade das funções» – necessidade imperiosa de uma viatura para o cabal desempenho da sua nobre função, viatura essa que o dinheiro do Estado, isto é, o dinheiro do contribuinte vai ter de adquirir para o legítimo e nobre efeito, uma de duas:
– ou adquire um Audi, um Mercedes, um BMW ou um Jaguar – que são as marcas geralmente seleccionadas – cujos preços, para as gamas intermédias-altas que são geralmente as seleccionadas, oscilam (e, repito, não se falando nos topos das gamas) entre os € 100.000 e os € 170.000 por unidade;
– ou adquire um Renault, um Nissan, um Ford ou um Fiat, também com ar condicionado, airbags, volante, quatro rodas, além da sobresselente, suspensão, retrovisores, rádio, com os leitores todos e gps e assentos e tudo e que até chegam aos 200 Km/hora, a que eles nem podem circular, aí por preços que oscilam entre os € 20.000 e os € 40.000, pela mesma unidade.
Se adicionarmos a isto as respectivas e proporcionais manutenções, revisões, consumos, lavagens, reparações, etc., o fosso da disparidade… dispara, mesmo.
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