Hoje proponho-vos uma visita a um blog – A Funda São –  em que tenho o grato prazer de colaborar e onde escrevi isto: 
A(o) prostituta(o) – que designação rebuscada… – e o(a) prostituidor(a) são as duas faces da mesma moeda. Assim posto isto, lapalicianamente, tudo fica obscuramente claro. A saber: ele há-as por todos os motivos e para todos os gostos… e, quanto a eles, eles, também. É a Humanidade, senhores, e está tudo dito. Claro que estou muito de acordo quando aqui se introduz, na conversa, a questão do dinheiro envolvido, como é óbvio.
Agora, quanto à necessidade da dar a queca marginal – ou alguma das suas envolventes – e de haver quem, pelo tal dinheirinho, esteja disposta(o) a levá-la – ou a alinhar nas tais envolvências -, isso parece-me que tem mais a ver com o que alguns estudiosos da matéria chamam «miséria sexual».
Na verdade, parece-me historicamente admissível e de fácil prova que a necessidade de vender (ou comprar) o corpo por dinheiro se prende com a invenção do dito dinheiro, nem que seja na sua forma mais elementar da troca directa de bens ou, se se quiser ser mais técnico, de mercadorias.

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