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Certo é que, por essa altura, Myriam Fialho entrou neste mundo com olhos para ver e, como tenho tido oportunidade de confirmar, atenta aos outros sentidos que as coisas podem ter.
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A Minha Alma de Criança – porque a vida é uma história de encantar, tal a sua proposta de breve percurso e encontro de afectos. E nela está contida a alma da exposição.
Tomás Cabral e José Neto abordaram essa intemporalidade dos afectos através de desassombradas perspectivas, também elas predominantes no que a vida ensina, mormente através da partilha de vivências.
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Francisco José Lampreia, ilustrando com a elegância do capote alentejano a poética popular que recria…
… e a que Estefânia Estevens dá voz (en)cantada, transformaram a exposição num corpo ainda mais vivo, onde as almas de criança encontraram, porventura, outros caminhos de sonho.
Po fim, a boa disposição que as coisas boas da vida nos trazem…