Festas felizes, boas festas, um Natal em que saibamos preencher os lugares vazios às nossas mesas com a temperatura amena dos afectos e da memória, que prevalecem.

dar a passada que falta e a outra que nos sobra
dos saberes que nos percorrem
dessa estrada perseguida pedra a pedra erguida a obra
das memórias que não morrem

e ser forte que conforte sabendo em nós ter a sorte
de singrar o azul profundo
e dar mais vida que a morte tendo por meta algum norte
de mais mundos dar ao mundo

as duas mãos estendidas para um horizonte de luz
duas vontades unidas
para que ao alto do monte não se nos depare a cruz
das verdades redimidas

– Jorge Castro
24 de Dezembro de 2009
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E divirtam-se imensamente por aqui: