No fundo, se quisermos ver com olhos de ver, o que percepcionamos da vida compõe-se daquilo que vemos e daquilo que queremos ver. Os nossos sentidos estão aí, para o que der e vier. Mas o nosso entendimento do mundo tem os filtros das nossas vivências ou, se quisermos, da nossa cultura. O milho que a senhora lança, alimenta os pombos, mas faculta o voo…


A terra de Ofiúsa parece-nos, então, tão óbvia, tão entranhada, que damos por nós surpreendidos por terem sido possíveis tantos anos do nosso alheamento.

NOTA de rodapé: para quem considere algo exotérica esta mensagem, desengane-se. Se as ideias surgem um pouco «encriptadas», as pistas, no entanto, estão no pequeno texto e a curiosidade pode ser saciada através de um contacto junto da editora Apenas Livros. Está lá tudo…