fado
de ferir como punhais
tempos houve era de amor
ciumeiras
coisas tais

(será hoje
outra conversa
bem mais sonsa
mais preversa
e vem sempre nos jornais)

um Amâncio
uma Adelaide
da facada em rosto aberto
ele canalha
ela mortalha
mas de peito descoberto

se Malhoa
os descobriu
nalgum recanto do céu
mal ele sabe o quanto viu
naqueles dois
que é tanto meu

– poema de Jorge Castro

Anda tanta Amália no ar, que também me achei no direito de fazer uma breve incursão por referências obrigatórias. Não sei se teve algo a ver com uma tomada de posse a que assisti hoje… Mas o mais certo é não.