«Quanto do teu sal…» foi a fonte de inspiração. Houve Sebastiões, Arlequins, bandeiras naquela tela. Cada um de sua vez. E foram-se desvanecendo, em neblinas de indecisão… Tintas? Camadas sobre camadas de acrílicas. E fazer eu o quê para entretê-la, à tela…?
Certo é que, a cada golpe de pincel, com cada elemento a perder o seu sentido e a sugerir, logo, outro, foi nascendo uma espécie de alegoria, à volta da pena e da espada… que deu no que deu, sem plano, nem estratégia. Uma espécie de «pintura automática» que não será um primor artístico mas que vos asseguro que sabe melhor que bem, ao fim de um dia sensaborão de trabalho, para retempero de ânimos…