Conheci os Serva la Bari há cerca de cinco anos, em Alcácer do Sal, e gostei até ao deslumbramento… Joaquín Moreno, Sofia Abraços, «El Pulga»… alguns dos nomes que retive de uma sessão de flamenco que, por um conjunto fortuito de razões, não mais esquecerei.
De súbito, através do Facebook, o convite para um local de nome improvável: Castelo de Pirescouxe, que, de imediato, associei a algum destino galego, ou por aí… Nada disso, mesmo aqui ao virar da esquina, em Santa Iria da Azóia, um castelinho medieval – salvo erro de 1442 – cujos remanescentes têm servido de cenário e palco para uma série de acções de carácter cultural, com vista para o Tejo.
E lá fui, com alguns amigos. E eu, que nem sou aquilo a que possa chamar-se um grande apreciador de flamenco ou de sevilhanas, de lá saí, de novo, deslumbrado!
O «Pulga», empolgadissimo na guitarra; o Joaquín Moreno, com alma e voz para dar e vender; o Carlos Mil-Homens, excelente na percussão; a Sofia Abraços que, definitivamente, me deixa sem fôlego… Aos restantes, de quem não fui capaz de apanhar o nome, um vibrante aplauso, também. E, por fim, mas nada despiciendo, no conjunto: aquele jogo de luzes está muito bem apanhado.
NOTA – Os Serva la Bari estarão na Praça da República, no Montijo, no próximo dia 8 de Agosto, pelas 22 horas. Quem quiser e puder, que aproveite.
o Castelo de Pirescouxe

Nota co-lateral – Senhores autarcas, por tudo quanto vos seja mais querido, por favor eliminem os cabos eléctricos da paisagem, com mil diabos, que aquilo desfeia que se farta e arrefece todo o encantamento!