… para o Parlamento Europeu estão aí.
O povo, descontente, continua ainda assim a ir em futebóis, tónis carreiras e muito grandes superfícies comerciais – muitas, cada vez mais. A praia é destino incerto, que uns dias chove, outros não e o povo está fartinho de saber – ainda que aos avós poucos dêem ouvidos – que, quem anda à chuva, se molha.
Da crise, em se dizendo que se alimenta da falta de confiança dos cidadãos, teremos por certo que irá ser mais longa e dura, em Portugal, tais são os níveis de desqualificação dos protagonistas principais do enredo político e financeiro.
Mas votemos, carais! Quem não votar não tem desculpa nem perdão, digo eu. O não-voto é o nada, a acomodação flagrante, que nenhuma lágrima de crocodilo, extemporânea, poderá resgatar ou redimir.
Votemos! Votemos contra qualquer coisa, ou a favor dela. Votemos contra alguém, ou a seu favor. Mas votemos!
A abstenção é a castração da cidadania. Votem, votem, pela vossa saudinha. E se não for pela vossa, que seja, então, pela minha.
Votemos, pois!