O dia 8 de Maio foi pródigo em homenagens à Poesia, aqui pelas redondezas.

Pelas 18 horas, na Escola Conde de Oeiras, ocorreu o encerramento da Semana da Leitura e da Escrita. Para tanto, teve lugar uma sessão de Poesia, onde partilhei o mesa com a professora Irene Cardona, o David Silva – antigo aluno da escola e promissor poeta –, os Jograis do Atlântico (Edite Gil e Francisco Félix Machado)e, afinal, com toda a Comunidade Escolar – alunos, pais, pessoal docente e não docente.

Entre todos, onde não é demais destacar o empenhamento das participações de muitos jovens alunos daquela Escola, foi criado um elo solidário… que bem poderia servir de superior exemplo ilustrativo das virtualidades do ensino público.

Depois, pelas 21 horas e bem pela noite dentro, a terceira edição da Madrugada da Poesia, na Biblioteca Operária Oeirense, espaço onde o alto nível das participações, em crescendo ano após ano, augura uma iniciativa que marcará a história de Oeiras.

A tanto se junta, ao excelente acolhimento, nessa casa do Cramol e do Consonante, onde os afectos se aliam e compõem, uma simpática ceia, a modos de intervalo e aconchego de corpos, após o primeiro aconchego dos espíritos. Ceia essa a que não faltou uma incursão ao jardim interior onde uma nespereira nos esperava, ansiosa por disponibilizar à poesia uns excelentes magnórios. Fica, assim, tudo dito e outro tanto por dizer.

Por lá estive, superiormente acompanhado por, entre muitos outros a quem apresento as maiores desculpas por não ter retido os nomes respectivos, o Fernando Carvalho, a Paula Raposo, a Clarinda Galante, o Francisco José Lampreia e a Estefânia Estevens, o David Zink, o Carlos Pedro, o Miguel Partidário, a Edite Gil, o Luís Má-Cara, as «cramolianas» e os respectivos acompanhantes…

Um caloroso aplauso à Isabel Domingos, a senhora directora daquele espaço, pelo desvelo determinado com que nos propicia o prazer daquela partilha.