1 + 1 = 11 (matemática pós-socrática que conduz a sucessos numericamente fabulosos – de fábula, entenda-se)
1 + 1 = 0 (resultado contabilístico atingido por um casal em que ambos auferem vencimentos a recibo verde, depois de liquidarem as diversas prestações em que estão comprometidos)
1 + 1 = -1 (casal com problemas relacionais, em busca de experiências novas)
1 + 1 = + ou – (o mesmo casal antes de se decidir a experimentar as tais experiências novas)
1 + 1 = ? ( a eterna indecisão… quem sou? de onde venho? para onde vou?…)
1 + 1 = ! (imperativo existencial: a fé é que nos salva)
1 + 1 = … (imobilismo que pode resultar de algumas confusões de conceitos e precipitações de palavras de ordem do tipo «todos diferentes, todos iguais», se não se apura qual o termo da igualdade)
1 + 1 = 1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1… (adivinharam: um casal de coelhos, porventura aqueles que deveriam ser chamados a regular o País, por índices de produtividade comprovados; reflexo, também, do estado de graça pelo qual esperam as clientelas políticas, de cada vez que o poder político muda de mãos).
1 + 1 = 0 + 0 (apreciação regular de Medina Carreira, face às políticas e aos políticos que nos vão calhando em sorte).
Com um largo sorriso de satisfação, aqui lanço contributos muito sérios que me chegam de quem anda atento a estas contas da vida:
São Rosas:
1 + 1 = 1/2 (um meio… de os políticos nos tramarem)
Jaime Latino Ferreira – algumas variações:
1 (sem mais contas, a valer pelo indivíduo)
1 = 3 (o «eu», o reflexo desse «eu» no outro e o alter ego que «distanciado da interacção, logo tenta ver de fora»)