– fotografia obtida em As Causas da Júlia
Se as «portas que Abril abriu» tivessem descoberto artes de banir preconceitos e algumas (tantas) picardias de pouco ou nenhum sentido, porventura estaria, hoje, o País todo ele de luto, na hora da morte do anti-fascista Francisco Martins Rodrigues.
Ensinou-me a vida – talvez erroneamente, mas assim me ensinou – que alguns exorcismos são salutares a bem da res publica. Será este um desses casos.
Este é um exemplo de vida de combate por ideais, de uma riqueza humana não facilmente mensurável, que deixámos cair no esquecimento dos dias. Lembrámo-lo, apenas e fugazmente, na inexorabilidade da morte. É pouco!
Ver aqui e aqui para alguns detalhes da História, que espera por outros ventos de objectividade para ser contada.