Não sei se do frio das pedras. Não sei se do tom do boneco. Não sei se das mantas ao monte. Não sei se do cordão das peúgas. Não sei se da fronte caída. Não sei se das mãos sem carícia. Não sei se da nossa indiferença. Não sei se da aragem do dia. Não sei se de tal desperdício. Não sei se de impostos perdidos. Não sei se das marés da vida. Não sei se de cair no vício. Não sei se respira por hábito. Não sei se cão ao abandono. Não sei se destino traído.
Não sei porque não pede esmola. Não sei porque a terá pedido.
Não sei o que teria sido. Não sei até onde iria. Não sei porque em toda a cidade há assim tanto corpo caído.
Não sei.
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Ontem, dia 01 de Fevereiro de 2008, uma querida amiga foi avó, pela primeira vez, o que faz dela mãe duas vezes. No brilho do olhar transborda o orgulho e a alegria.

Nasceu um Guilherme. A ele o futuro.

Não sendo muito auspicioso o mundo que lhe estamos a construir, havemos de tentar emendar a nossa mão, de forma a que o Guilherme receba um mundo inteiro onde valha a pena ser humano.

À Rita e ao Pedro um grande abraço. Um filho é o melhor que fazemos na Vida. Façam sempre porque a Vida o mereça, merecendo ele a Vida.

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Professores de todo o país, uni-vos! Por estranho que soe, talvez faça mais sentido do que possa parecer à primeira vista. Apontem ao Anomalias e tomem alento.