Já li muito Saramago. Não sou um incondicional fanático. Melhor é dizer que o leio com um interesse bem acima da minha média. Isto, para Saramago, serão amendoins, como dizem os americanos. Pouco se lhe dá a ele que eu o leia mais ou menos ou assim-assim…
Mas Saramago escreve. Muito. E há muito boa gente que gosta muito. Muita há que gosta assim-assim, com diversas gradações. E outros haverá que não podem nem vê-lo. Tenho para mim que a imensa maioria da população portuguesa não faz a mínima ideia.
Saramago foi para Lanzarote (Espanha). Vive com uma espanhola – e olé! Colecciona asneiras que o poder político português lhe atira, quais tomates estragados… – que, aliás, parece ser o que mais por aí abunda!
Saramago inaugura uma exposição em Lanzarote. O ministro da Cultura espanhol está presente. O português nem por isso. Diz que não o avisaram, lá da embaixada…
Eu penso que é mais pelas bocas que Saramago tem atirado acerca do iberismo. Ou então por ser ‘comuna’. Porque se a ausência de representação portuguesa, para além de um embaixador pouco à vontade, é por ressabiamento ou por distracção na agenda, por favor atirem-me este governo ao mar!
(Repararam que eu coloquei tanta pontuação? Foi mesmo de propósito! É raivinha!…)